Pular para o conteúdo
Cotidiano

Deputados estaduais debatem a extinção do seguro DPVAT

ALMS Anunciado na última segunda-feira (11) pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, a extinção do seguro obrigatório de Danos Pessoais Causados  por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) foi um dos assuntos debatidos entre os parlamentares na sessão ordinária desta manhã (14). O deputado Cabo Almi (PT), na tribuna, afirmou que não havia motivo para […]
Arquivo -
Foto: Divulgação | Alems
Foto: Divulgação | Alems

ALMS

Anunciado na última segunda-feira (11) pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, a extinção do seguro obrigatório de Danos Pessoais Causados  por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) foi um dos assuntos debatidos entre os parlamentares na sessão ordinária desta manhã (14). O deputado Cabo Almi (PT), na tribuna, afirmou que não havia motivo para essa ação. “Como é que ficarão os motoqueiros e outros acidentados que dependem deste seguro. E as famílias com vítimas fatais, que recebem um apoio que acaba auxiliando até no funeral. Esse mesmo seguro também é recebido pelos hospitais, a saúde já é precária, tabela do Sistema Único de Saúde já está defasada”, explicou.

Deputados Zé Teixeira e em aparte, no debate sobre o DPVAT

O deputado estadual Pedro Kemp (PT) concordou com a afirmação de Cabo Almi sobre a extinção do seguro DPVAT. “O seguro DPVAT socorre muitas vítimas de acidentes de trânsito. Dizerem para quem sofrer um acidente usar o SUS é uma proposta neoliberal, que não protege nem cuida do cidadão. Devemos repudiar esta situação”, enfatizou o parlamentar.

Zé Teixeira (DEM), deputado e 1º secretário da Casa de Leis, revelou que existem muitas fraudes na administração do seguro. “Existem quase bilhões de reais na empresa que administra o DPVAT para devolver ao . Se fosse sério não seria assinado por advogados e somente pelos usuários como nos seguros particulares, há muita fraude”, registrou.

O líder do governo na Casa de Leis, deputado Barbosinha (DEM), explicou que há dois aspectos a serem considerados. “Mais de 50% vai para o custo administrativo, e há também uma fonte de fraude pela quantidade de processo e registro de fraudes. É preciso que a União ofereça uma alternativa, principalmente para a população pobre, porque o DPVAT era a única fonte de recursos e infelizmente os advogados eram atravessadores que se aproveitavam de pessoas humildes. Uma providência deveria ser tomada, para melhorar e sanear o DPVAT, não extinguí-lo”, considerou.

O deputado (PSL) apresentou outros dados sobre a questão. “O Governo Federal identificou uma enorme quantidade de recursos não muito bem utilizados, que acabam não chegando em seu fim. Até 2025 a seguradora ainda vai tomar as providências necessárias para liberar os recurso aos cidadãos brasileiro, é só a partir daí que o governo tomará conta, com o objetivo de evitar fraudes e golpes”, destacou.

Lidio Lopes (PATRI), presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), falou do número de ações movidas contra o DPVAT. “Hoje existem mais de 200 mil ações de DPVAT. Quase 5 bilhões represados que as pessoas não vão atrás e a seguradora Líder pilota os recursos. O valor de pago para um acidentado atualmente apenas insufla a corrupção, pois o DPVAT só reembolsa o que é gasto pelo segurado particularmente. O cidadão que gasta acaba entrando com as ações”, explicou.

Medida Provisória

A Medida Provisória 904 que versa sobre o assunto, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na terça-feira (12). O objetivo é evitar fraudes no DPVAT, bem como amenizar e extinguir os elevados custos de supervisão e de regulação do DPVAT por parte do setor público, que compreende a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o Ministério da Economia, o Poder Judiciário, o Ministério Público, o Tribunal de Contas da União (TCU), viabilizando assim o cumprimento das recomendações do TCU pela Susep. Os acidentes ocorridos até 31 de dezembro de 2019 serão ainda cobertos pelo DPVAT e a Seguradora Líder responsável pelos procedimentos de cobertura dos sinistros deste período até dia 31 de dezembro de 2025. Após esta data, a União sucederá a seguradora nos direitos e obrigações envolvendo o DPVAT.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Por mãos de mulheres, grupo leva alimento e amparo a pacientes oncológicos em Campo Grande

Adriane Lopes e Eduardo Riedel

Agenda dos Poderes: semana política começa com encontro de Riedel e Adriane na prefeitura

cachorro

VÍDEO: ‘Caramelo’ é socorrido após cair em buraco de 5 metros de profundidade na Vila Nasser

psg

Quem leva? Chelsea e PSG decidem hoje a final da Copa do Mundo de Clubes

Notícias mais lidas agora

Papy turbina contrato e Câmara vai pagar quase R$ 1 milhão por locação de computadores

Julgamento de PM que matou bioquímico em sala de cinema segue sem data marcada

A qualquer hora, com qualquer pessoa: mal súbito mata 300 mil por ano no Brasil

Imagem ilustrativa

Lote de julho do abono salarial PIS/Pasep será pago nesta semana; veja calendário

Últimas Notícias

MidiaMAIS

Feiras culturais e show de João Gomes movimentam o domingo na capital

Atividades começam às 9h e seguem até a noite

Política

Assentamentos recebem áreas do Incra e garantem funcionamento de escolas e igrejas em MS

Deputado federal Vander Loubet acompanhou a entrega de títulos e defendeu a cessão da terra

Cotidiano

Idoso de MS vai receber R$ 5 mil em danos morais após banco descontar empréstimo já quitado

Justiça entendeu que renda do idoso foi comprometida em razão dos descontos indevidos do banco e, por isso, aumentou indenização para R$ 5 mil

Cotidiano

Não é só dar partida: confira itens essenciais na revisão veicular antes de viajar

Em julho, período de férias escolares, aumenta o fluxo de atendimento em oficinas para a revisão de veículos