Encontrando dificuldades financeiras para até mesmo pagar os salários dos servidores, a prefeita de , (sem partido) evitou ser novamente cobrada no desfile da Independência e deixou o palanque das autoridades antes da chegada do grupo “Grito dos Excluídos”.

A prefeita desfilou em veículo juntamente com o comandante da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, general Wiliam Pinho. Depois, acompanhou o desfile militar, representado por pelotões do Exército Brasileiro, e forças da segurança pública, como o 3º Batalhão da , Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal de Dourados e Defesa Civil, Polícia Militar Ambiental – Projeto Florestinha, Guarda Mirim e outras convidadas, como o Projeto Força no Esporte, das escolas municipais Arthur Campos Mello e Bernardina Corrêa de Almeida.

Na sequência, foi a vez das instituições cívico-educacionais. Desfilaram 35 centros de educação infantil, acompanhados pela fanfarra do Colégio Nota 10, de Maracaju. E por fim, houve a passagem dos grupos de alunos e carros alegóricos de escolas da rede municipal, universidades, instituto federal, associações esportivas, clubes de serviço, grupos escoteiros, de projetos sociais da prefeitura e de instituições religiosas.

Délia deixou o palanque juntamente com secretários e vereadores da base aliada e não presenciou o do grupo que é formado por muitos servidores municipais. O fato gerou revolta dos manifestantes que seguiram cobrando a administração e também criticaram o aumento do som das caixas do cerimonial no que apontaram “para tentar abafar o protesto”.

A prefeitura disse apenas que a saída da prefeita aconteceu após o desfile já ter encerrado. O desfile na Avenida Marcelino Pires aconteceu com 4,3 mil pessoas, representando 66 instituições e foi assistido por cerca de 15 mil pessoas, segundo informações da assessoria.