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Polícia

Professor, líder do Comando Vermelho, usava ‘laranjas’ em MS para compra de armas e drogas

Várias transações bancárias chegavam a Ponta Porã
Thatiana Melo -
O 'professor' foi morto com tiro na cabeça, neste domingo (1º)

Fhillip da Silva Gregório, conhecido como ‘Professor’, líder do Comando Vermelho, no Rio de Janeiro, responsável pela expansão da facção no estado carioca, usava ‘laranjas’ em , na com o , para a lavagem de dinheiro. Fhillip morreu com um tiro na cabeça, na noite de domingo (1º).

A investigação apontou que o esquema usava pessoas físicas e jurídicas para esconder a origem ilícita de valores do tráfico, que eram reinvestidos em fuzis, drogas e no fortalecimento da facção. Várias transações bancárias chegavam a Ponta Porã para que intermediários investissem em armamentos.

Ele tinha papel-chave na estruturação de empresas de fachada para dar aparência de legalidade ao dinheiro sujo. A operação, deflagrada nesta terça-feira (3), no , tinha como objetivo atacar o núcleo financeiro da facção, segunda a Veja. 

Segundo as investigações, a facção é responsável pela lavagem de mais de R$ 250 milhões, valores de origem no tráfico de drogas e na aquisição de armamentos de uso restrito.

O ‘Professor’

O professor era o responsável pelo fornecimento de armas para o Comando Vermelho. Ele estava foragido desde 2018. Fhillip vivia escondido no Complexo do Alemão.

Fhillip foi preso pela Polícia Federal em 2015 por tráfico internacional de drogas e armas, porém, não retornou de uma saída temporária e estava há mais de seis anos. Ele coordenava a chegada de armamento vindo do Paraguai, Bolívia e Colômbia, com distribuição para outras favelas controladas pela facção. Também era apontado como responsável por negociações com fornecedores internacionais da Europa.

O ‘Professor’ chegou a construir um tipo de clínica médica em casa onde era atendido. Fhillip passou por procedimentos estéticos, como lipoaspiração, implante capilar e clareamento dentário.

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