De volta a MS, Luiza Brunet ressalta importância de denunciar violência contra mulher
Natural de Mato Grosso do Sul, a modelo Luiza Brunet veio a Campo Grande participar de coletiva de imprensa onde abordou temas sobre a violência contra a mulher. Vítima de agressão em 2016, Luiza se tornou ativista na causa e durante conversa buscou orientar mulheres sobre a importância da denúncia. Brunet também aproveitou para conhecer […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Natural de Mato Grosso do Sul, a modelo Luiza Brunet veio a Campo Grande participar de coletiva de imprensa onde abordou temas sobre a violência contra a mulher. Vítima de agressão em 2016, Luiza se tornou ativista na causa e durante conversa buscou orientar mulheres sobre a importância da denúncia.
Brunet também aproveitou para conhecer a Casa da Mulher Brasileira, onde coletiva aconteceu e, inclusive, conversou com vítimas que estavam na delegacia denunciando agressores.
Conforme a subsecretária Estadual de Políticas Públicas para a Mulher, Luciana Azambuja, Luiza foi convidada para ser a madrinha da Campanha Estadual de Combate ao Feminicídio e aceitou prontamente, sem cobrar nenhum cachê.
Azambuja contou que 124 mulheres já morreram no Estado vítimas de feminicídio e, somente neste ano, 16 vítimas foram assassinadas por companheiros ou ex. Das vítimas, três eram indígenas, quatro de Campo Grande e as outras 12 vítimas eram de cidades do interior.
Luiza Brunet conversou com o Jornal Midiamax e disse que sempre lutou pela causa, mas se tornou ativista após sofrer violência doméstica em 2016, quando foi espancada pelo então marido. “Desde então, eu passei a trabalhar ativamente na causa e não cobrar cachê, pois ativista não cobra cachê, ativista deve falar para atingir e conscientizar as outras pessoas”, contou.
A modelo também comentou que, quando foi agredida, demorou uma semana para decidir denunciar o companheiro. Por medo do agressor e temer por ser uma figura pública, Luiza disse que decidiu não ficar calada e se tornar alguém em que as vítimas poderiam se espelhar.
“Depois que você sofre [violência], as coisas mudam. Você fala com propriedade. Hoje estou no lugar de quem já sofreu violência”, pontuou. Ela também revelou que, quando era criança, convivia com a violência doméstica, pois o pais, por várias vezes, agredia a mãe na sua frente. “Quando eu tinha 7 anos, ela pegou meus irmãos, entrou em um ônibus e fomos embora para o Rio de Janeiro”, relembrou a modelo quando deixou MS.
Também participaram da coletiva a subsecretária municipal de Políticas Públicas para Mulheres, Carla Stephanini, a vice-prefeita Adriane Lopes (PEN) e Tetê Trad.
Notícias mais lidas agora
- VÍDEO: Motorista armado ‘parte para cima’ de motoentregador durante briga no trânsito de Campo Grande
- VÍDEO: Menino fica ‘preso’ em máquina de pelúcia durante brincadeira em MS
- VÍDEO: Honda Civic invade calçada e bate em poste na Avenida Bandeirantes
- Ação contra roubo de cargas prende um no Jardim Aeroporto em Campo Grande
Últimas Notícias
VÍDEO: Segundo acidente em menos de uma semana, caminhão derruba postes e árvores na Rachid Neder
Motorista bateu também em carro de autoescola e disse ter perdido freio
Volume de serviços em MS cresce em outubro, mas acumula queda de 6% no ano
Vale lembrar que o setor de serviços é o que mais emprega em Mato Grosso do Sul.
BR-163 tem oito trechos interditados para obras nesta quarta-feira; confira
Além dos trechos interditados, 12 pontos da BR-163 operam em sistema pare e siga
Incêndio florestal se expande para mais de 1.000 hectares nos Estados Unidos
Famosos são obrigados a deixar suas casas de luxo em Malibu
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.