Corumbá é o município com maior área desmatada do país; 1,7 mil hectares em 6 meses

Corumbá, distante 419 km de Campo Grande, foi o município brasileiro com a maior perda de área devido a desmatamento do Brasil. No total, segundo levantamento do MapBiomas, a cidade branca perdeu 1.741 hectares de 32 áreas, em apenas seis meses. O MapBiomas é uma iniciativa multi-institucional que reúne universidades, ONGs e empresas de tecnologia que […]

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Área desmatada é de 1.741 hectares. (Foto: PMA/ Divulgação)
Área desmatada é de 1.741 hectares. (Foto: PMA/ Divulgação)

Corumbá, distante 419 km de Campo Grande, foi o município brasileiro com a maior perda de área devido a desmatamento do Brasil. No total, segundo levantamento do MapBiomas, a cidade branca perdeu 1.741 hectares de 32 áreas, em apenas seis meses.

O MapBiomas é uma iniciativa multi-institucional que reúne universidades, ONGs e empresas de tecnologia que se uniram para contribuir para o entendimento das transformações do território brasileiro a partir do mapeamento anual da cobertura e uso da terra de todo o país.

Uma reportagem no jornal Folha de São Paulo, mostra que Mato Grosso é o estado com mais áreas desmatadas: 472 e 21.212 hectares. Em seguida, Tocantins aparece com 264 áreas e 10.636 hectares; Bahia tem 384 áreas com desmatamento, somando 8.461 hectares; Minas Gerais tem 383 áreas e 6.800 ha e Goiás com 271 áreas de desmate e 6.160. O diagnóstico é de um período de apenas seis meses.

Pelo levantamento da MapBiomas, entre as cinco cidades com maior número de desmatamento, Corumbá é a primeira, seguida por Marcelândia, no Mato Grosso, com 9 áreas de desmatamento e 1.567 hectares. Balsas, no Maranhão, tem 1.340 hectares de desmate e 8 áreas. Em quarto lugar está a cidade de Formosa de Rio Preto, Bahia, com 1.330 hectares e por fim, Barreiras, na Bahia, tem 13 áreas desmatadas e 1.057 hectares.

Outra surpresa negativa foi o desmatamento da mata atlântica, o com 982 alertas e perda de 6.552 hectares, 7% do total.

A Amazônia aparece atrás do cerrado, mas o motivo é que a maior parte dos 20% alertas não validados está nesse bioma, por causa da alta nebulosidade no período dos alertas. Além disso, são os meses de menor desmatamento na região, justamente por causa das chuvas mais intensas.

Os órgãos fiscalizadores do MapBiomas recebem um laudo pronto para fazer a autuação. Para conseguir isso, o sistema cruza bancos de dados, como o Deter-B (Inpe), o CAR (Cadastro Ambiental Rural) e o Sinaflor (Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais do Ibama).

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Agência Brasil