Com nome sujo, servidores reclamam da falta de repasse de consignado a bancos

Servidores concursados do governo do Estado afirmam que tiveram o nome incluído em serviços de proteção ao crédito por falta de pagamento de empréstimos consignados. Conforme os relatos, eles foram pegos de surpresa com as cartas de cobrança, já que as parcelas são descontadas automaticamente na folha de pagamento. Foi o caso de Romualdo Adimir, […]

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Servidores concursados do governo do Estado afirmam que tiveram o nome incluído em serviços de proteção ao crédito por falta de pagamento de empréstimos consignados. Conforme os relatos, eles foram pegos de surpresa com as cartas de cobrança, já que as parcelas são descontadas automaticamente na folha de pagamento.

Foi o caso de Romualdo Adimir, de 49 anos, cabo da polícia militar atualmente da reserva. Segundo ele, ao procurar o banco no qual recebe o salário para quitar contas com seu 13º, no início do mês, foi informado que seu nome estava com restrição de crédito.

“Depois de rodar por várias secretarias, cheguei na Ageprev (Agência de Previdência do Mato Grosso do Sul) e fui informado de que os repasses estavam atrasados desde outubro, depois que faltava só dezembro, mas os bancos disseram que não receberam. A gente quer entender porque o nome está com restrição, pois o desconto é em folha”, conta o militar reformado.

Assim como ele, outros servidores que também foram prejudicados com a inclusão do nome no SPC e Serasa, pretendem acionar judicialmente a questão. “É um absurdo o governo descontar da gente e não pagar. Quando vem a conta com juros eles vão descontar de quem? Eu precisava comprar algumas coisas parcelada e não pude porque estou com o nome sujo”, reforça a aposentada Maria Benites.

Procurada pela reportagem, a assessoria de comunicação do governo do Estado negou os atrasos e destacou que “estão em dia os repasses para as instituições financeiras”.

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