Com a alta procura, HU amplia colocação de DIU de cobre para o mês de maio
O HUMAP (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) anunciou nesta semana que faria um mutirão para colocar DIU de cobre gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Por ser um método contraceptivo sem uso de hormônio e indicado para a maioria das mulheres, a notícia se espalhou […]
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O HUMAP (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) anunciou nesta semana que faria um mutirão para colocar DIU de cobre gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Por ser um método contraceptivo sem uso de hormônio e indicado para a maioria das mulheres, a notícia se espalhou rápido nas redes sociais e a agenda para abril já foi preenchida.
Só nesta segunda (8) e a manhã desta terça-feira (9), foram feitos 88 agendamentos. Com a alta procura, o mutirão que estava previsto para atender até o fim de abril teve o prazo ampliado. Agora o atendimento será feito também no mês de maio, às terças e sextas-feiras.
Serão atendidas oito pacientes por dia e no mês de abril, o atendimento funciona da seguinte maneira: às segundas e quintas-feiras no período da tarde (12h às 17h) e terças e sextas-feiras de manhã (7h às 12h), no Ambulatório de Ginecologia do Humap-UFMS.
Para colocar o DIU é preciso que a paciente apresente teste de gravidez (pode ser de urina, realizado em postos de saúde, ou de sangue) recente onde consta o nome da paciente no exame. O agendamento deve ser feito pelo telefone 3345-3138, das 9h30 às 11h, e das 14h às 16h.
DIU: Para quem é indicado?
O DIU pode ser colocado a qualquer momento durante o ciclo menstrual, desde que haja a certeza de que a mulher não está grávida. É preferível colocar durante a menstruação. Para mulheres que acabaram de ter filho, pode ser colocado no prazo de 48 horas após o parto. Após esse prazo é preciso aguardar pelo menos quatro semanas.
“O DIU não deixa a mulher infértil. Ele é um contraceptivo que atua nos espermatozoides, diminuindo sua movimentação. Ao ser retirado o DIU a fertilidade da mulher volta. O DIU também não é abortivo, uma vez que age antes do processo de fecundação do óvulo”, explica o ginecologista Ricardo dos Santos Gomes, chefe da Maternidade do Humap-UFMS.
Já mulheres com doença inflamatória pélvica, corrimento vaginal não diagnosticado, miomas que distorçam a cavidade uterina, sangramento vaginal sem diagnóstico, malformações uterinas e estreitamento do canal do colo uterino ou com câncer do colo do útero e do endométrio não devem colocar o DIU.
(com informações do HUMAP-UFMS)
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