Com 40% do orçamento cortado pelo MEC, IFMS prevê impacto a partir de setembro

O IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) projeto que, caso a medida de contingenciamento anunciada pelo MEC (Ministério da Educação) permaneça em vigor, a partir de setembro deste ano a entidade começará a sentir o impacto do corte, que representou mais de 40% do previsto na LOA (Lei Orçamentária Anual) para 2019. De […]

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Campus de Campo Grande do IFMS (Foto: IFMS | Divulgação)
Campus de Campo Grande do IFMS (Foto: IFMS | Divulgação)

O IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) projeto que, caso a medida de contingenciamento anunciada pelo MEC (Ministério da Educação) permaneça em vigor, a partir de setembro deste ano a entidade começará a sentir o impacto do corte, que representou mais de 40% do previsto na LOA (Lei Orçamentária Anual) para 2019.

De acordo com a instituição, estavam previstos para este ano orçamento de R$ 40 milhões, porém, o Instituto teve quase R$ 17 milhões estão bloqueados. Em previsão feita pela instituição de ensino e entregue à Setec/MEC (Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação), por mês o IFMS necessita de R$ 2,3 milhões para manutenção dos 10 câmpus.

Para tentar resolver a situação, o reitor do Instituto, Luiz Simão Staszczak, participará de reunião nesta quinta-feira (11), em Brasília (DF), entre a bancada federal e o ministro da Educação, Abraham Weintraub.

O IFMS possui polos em Aquidauana, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas, onde são desenvolvidas atividades de ensino, pesquisa, extensão e administração.

Conforme o pró-reitor de Administração, Diego Viveiros, as cotas do orçamento liberadas no primeiro semestre foram suficientes para manter funcionamento do Instituto, mas que algumas medidas foram adotadas para reduzir gastos, mesmo assim, se o contingenciamento permanecer, a instituição será prejudicada.

“Além de implementarmos a prática de reuniões por videoconferência, o que reduz custos com diárias e passagens de servidores, nós conseguimos renegociar alguns contratos e reduzir valores em até 30%. Nada disso impactou nas atividades administrativas e nem de ensino, pesquisa e extensão, nossas atividades finalísticas”, declarou o pró-reitor, por meio de sua assessoria.

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