Com 2 carros na garagem e renda de R$ 4 mil, família recebia Bolsa Família em MS
A CGU (Controladoria-Geral da União) divulgou na última semana relatório sobre pagamentos do benefício Bolsa Família entre 2017 e 2018 em Corumbá, a 425 km de Campo Grande. O benefício é destinado a famílias da extrema pobreza, mas a investigação apontou que famílias com renda de até R$ 4,2 mil e com dois carros na […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A CGU (Controladoria-Geral da União) divulgou na última semana relatório sobre pagamentos do benefício Bolsa Família entre 2017 e 2018 em Corumbá, a 425 km de Campo Grande. O benefício é destinado a famílias da extrema pobreza, mas a investigação apontou que famílias com renda de até R$ 4,2 mil e com dois carros na garagem eram contempladas pelo programa. A controladoria ainda investigou funcionários da prefeitura e do Governo de MS que também recebiam o benefício.
De acordo com o relatório, foram identificadas quatro famílias com renda per capita superior à estabelecida pelo programa. A CGU também flagrou 16 famílias de beneficiários compostas por servidores da Prefeitura de Corumbá e Ladário e do Governo de Mato Grosso do Sul.
Entre os casos que chamam a atenção, está o de uma família com renda de R$ 4.283,74. No programa, a beneficiária havia declarado que a renda per capita da casa era de R$ 35, mas a investigação apontou que a renda por pessoa é de R$ 1.070,93. Além disso, o casal mora em uma casa incompatível com o perfil do público-alvo do Bolsa Família e ainda tinha dois carros, um avaliado em R$ 17 mil e outro no valor de R$ 61 mil.
Em um outro caro, o marido da beneficiária tinha duas motos e um carro avaliado em R$ 29 mil. Ele ainda era servidor da Prefeitura de Corumbá e tinha salário de R$ 3,1 mil. À CGU, a prefeitura defendeu que o Cadastro Único é auto declaratório, logo o beneficiário se responsabiliza pelas informações declaradas.
O Bolsa Família atende famílias que vivem em situação de extrema pobreza, com renda por pessoa de até R$ 89 e na pobreza, com renda por pessoa entre R$ 89 e R$ 178. Segundo a CGU, considerando que o público-alvo do programa é de famílias em situação de vulnerabilidade e com renda de no máximo R$ 178 por pessoa, ter um carro pode ser indicativo de fraude. “Considera-se que a propriedade de veículos acima de R$ 20 mil é um forte indicativo de que as famílias podem ter fornecido informações inverídicas de renda para ingressarem ou se manterem no Programa”, diz.
Notícias mais lidas agora
- Empresário vítima de infarto aos 36 anos fazia uso de anabolizantes esporadicamente, diz irmão
- Idosa é presa e comparsa foge após tentar abrir conta com documentos falsos em agência bancária
- Mulher morre após ser atingida por raio dentro de casa durante temporal em MS
- Faccionados do PCC quebram parede de cela e fogem do semiaberto da Gameleira em Campo Grande
Últimas Notícias
Justiça devolve iPhone de empresário acusado de fraudes de R$ 68 milhões em contratos públicos
Sérgio e o irmão, Lucas Coutinho, são implicados na Operação Turn Off, que investiga fraude em licitações
Lula informa aos ministros que fará trocas no 1º escalão
Indicação estaria relacionada à formação de aliança para 2026
Dany Cristinne, parada natalina e city tour marcam programação da Cidade do Natal neste sábado
Neste ano, a programação da Cidade do Natal segue até o dia 31 de dezembro
Maduro anuncia nova reforma na constituição da Venezuela
Decisão mostra a direção que o chavismo pretende tomar pelo menos pelos próximos seis anos
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.