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Cotidiano

Cheio de adolescentes, Carnaval em Campo Grande tem muitos beijos e alerta de especialista

“Eu beijei quatro no primeiro dia, quatro ontem e hoje a meta é beijar dez”, contabiliza no início da noite desta terça-feira (5) Henrique Adriani, de 20 anos, no seu primeiro Carnaval de rua de Campo Grande. Cheio de adolescentes, a preocupação com a quantidade de beijos sobra para os pais. Mas será que é […]
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“Eu beijei quatro no primeiro dia, quatro ontem e hoje a meta é beijar dez”, contabiliza no início da noite desta terça-feira (5) Henrique Adriani, de 20 anos, no seu primeiro Carnaval de rua de . Cheio de adolescentes, a preocupação com a quantidade de beijos sobra para os pais. Mas será que é tão perigoso assim? O Jornal Midiamax conversou com um infectologista sobre o assunto.

Cheio de adolescentes, Carnaval em Campo Grande tem muitos beijos e alerta de especialista
Henrique, de 20 anos, que garante ‘beijar muito’ neste Carnaval (Foto: Minamar Júnior)

Para Beatriz Soares, de 23 anos, um beijo nesses últimos dias já está ótimo. “É por opção mesmo, viu? Eu não gosto de sair beijando todo mundo não. E meu Carnaval termina em casa, que amanhã eu tenho que trabalhar”, avisa.

Duas amigas que preferiram não se identificar também estão na Esplanada pela primeira vez este ano e ainda não beijaram ninguém. “Mas é porque nós acabamos de chegar”, brincam.

Para o casal Dayani Moreira, de 28 anos e Matheus dos Santos, de 19 anos, beijo só entre os dois mesmo. “Depois daqui vamos os dois para casa e só”, riem.

Posso ficar doente?

O médico infectologista Maurício Pompilho explica que os vírus transmitidos pela saliva são, geralmente, menos graves e não acarretam doenças tão complicadas. As mais frequentes são herpes bucal, momonucleose e citomegalovírus.

Cheio de adolescentes, Carnaval em Campo Grande tem muitos beijos e alerta de especialista
Cuidado, mas sem neurose, diz especialista (Foto: Minamar Júnior)

A herpes bucal causa feridas na boca e não tem cura. Pode ser transmitida através do beijo por pessoas infectadas em contato com a mucosa, por meio do ferimento exposto.

A mononucleose não é uma doença que dura apenas dois ou três dias, às vezes, o paciente pode sentir os sintomas por até três semanas, fica “derrubado”, mais cansado, e precisa descansar.

O CMV (Citomegalovírus) é um vírus comum que pode infectar a maior parte das pessoas. A maioria das pessoas que têm a doença não percebem, pois o citomegalovírus raramente apresenta sintomas. No entanto, a infecção por esse vírus é preocupante em mulheres grávidas e pessoas com o sistema imunológico deprimido. Alguns dos sintomas são febre, dor de garganta e perda do apetite.

Cuidados, mas sem neurose, é o que recomenda o infectologista. “A maioria de nós tem infecções e não chega a ficar doente por elas. A indicação é que pessoas que estão com lesão na boca, alguma afta ou que tenha saído de um tratamento dentário evitem beijar, pois a boca neste caso seria uma porta de entrada para essas doenças”, diz.

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