Capital tem déficit de 300 médicos, aponta presidente do Conselho de Saúde

O déficit de médicos na rede municipal de Campo Grande é de pelo menos 300 profissionais. A informação é do presidente do Conselho de Saúde do Distrito Norte, que nesta tarde participa da apresentação do balanço das contas da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), na Câmara de Vereadores. Segundo o presidente do conselho, Caio […]

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O déficit de médicos na rede municipal de Campo Grande é de pelo menos 300 profissionais. A informação é do presidente do Conselho de Saúde do Distrito Norte, que nesta tarde participa da apresentação do balanço das contas da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), na Câmara de Vereadores.

Segundo o presidente do conselho, Caio Aguirre, a maior deficiência está na atenção básica onde há falta de 250 profissionais. Eles deveriam atuar nos atendimentos preventivos, orientando a população e até evitando a ocorrência de algumas enfermidades.

“Sempre nos falam que o problema é o salário, mas o salário é o terceiro melhor do País. Então temos que saber porque esses médicos estão se candidatando, participando da seleção e não estão assumindo os seus cargos”, pontuou Aguirre.

De acordo com ele, a Sesau abriu três chamadas para preencher essas vagas, mas não conseguiu dar sequência às contratações devido à ausência de mão-de-obra.

Tendência

Para o secretário de Saúde do município, Marcelo Vilela, o problema não ocorre somente em Campo Grande, mas é nacional. Ele relatou que nas seleções do Mais Médicos, por exemplo, profissionais fazem o cadastro e até comparecem ao processo, mas não assumem os cargos. “A atividade pública não atrai a categoria”, lamentou. Em resposta ao déficit apontado por Aguirre, o secretário não questionou os números, mas enfatizou que na sua contagem há falta de 24 médicos na atenção primária, 20 na odontologia e 100 profissionais em outras áreas da rede municipal de atendimento.

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