No dia em que Mato Grosso do Sul completa 42 anos, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), avalia a cidade que se tornou Capital com a divisão de Mato Grosso em 1977. “A gente teve um crescimento muito rápido, muito veloz, a ponto de superar Cuiabá, na minha opinião”. Além de considerar a capital sul-mato-grossense mais bonita, como quase todo morador da cidade avalia, o prefeito cita a população maior.

Segundo o IBGE, estima-se 612.547 pessoas em Cuiabá e, em Campo Grande, 895.982. Os outros quesitos, no entanto, deixam o estado vizinho melhor, como o salário médio dos trabalhadores formais. No IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), medida usada para constatar o grau de desenvolvimento da cidade, no que diz respeito à educação, saúde e renda, as duas capitais estão próximas, mas com vantagem da capital cuiabana: Campo Grande apresenta 0,784 e Cuiabá 0,785. Por outro lado, em ranking da Revista Bula, a Capital Morena foi considerada a 7ª mais feliz do País, entre 10 opções.

Comparações à parte, o prefeito citou também a infraestrutura da cidade e a organização de Mato Grosso do Sul. “Nós estamos bem organizados, aqui é mais atrativo e mais bonito”, resume.

Mato Grosso do Sul chega aos 42 anos de idade com população estimada em 2.778.986. Pela lei, o termo usado é ‘divisão’ e não ‘criação’. Mas um projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa de MS, que aguarda apenas sanção do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), prevê fixar o termo ‘criação’. A iniciativa se baseou no fato de que Mato Grosso do Sul não apenas se ‘separou’ do Mato Grosso em 1977, mas foi criado pelo então presidente Ernesto Geisel, ao assinar a lei complementar nº 31.

Já Campo Grande não completa 42 anos de Capital de MS, já que a lei sobre o assunto só assinada dois anos depois, em 1979.