O divulgado pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) nesta sexta-feira (22) já contabiliza 12.991 notificações de em .

Segundo a (Secretaria Municipal de Saúde), a quantidade de casos registrados até agora ainda é inferior às 28,5 mil notificações na última epidemia da doença, em 2016.

Para o secretário de Saúde Marcelo Vilela, a população também deve colaborar eliminando qualquer recipiente que possa acumular água e servir de criadouro do mosquito, além de limpar calhas de telhados, limpar e tampar ralos não utilizados e caixas d'água.

“O poder público está fazendo a parte dele, mas contamos com a colaboração de todos nesta luta contra o Aedes. Estamos intensificando as ações, colocando o máximo de contingente possível nas ruas para eliminar os materiais inservíveis que possam acumular água e a população pode contribuir”, afirmou Vilela.

Ações intensificadas

Além dos mutirões de combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, que neste fim de semana contemplará a região do bairro Guanandi, a Sesau também promoverá em 12 regiões o serviço de borrifação Ultra Baixo Volume (UBV), mais conhecido como Fumacê.

Nesta sexta-feira (22), as regiões que receberão as viaturas com o fumacê são: Cabreúva, Caiobá, Coophavilla, Coronel Antonino, Jardim Paulista, Mata do Segredo, Monte Castelo, Núcleo Industrial, Novos Estados, Popular, Seminário e Sobrinho.

As viaturas percorrem os bairros programados entre às 16h e 22h30 e seguem o itinerário estabelecido. A orientação é para abrir portas e janelas quando o veículo passar pela rua, para permitir que as gotículas do inseticida cheguem até o interior da residência, onde normalmente o Aedes aegypti se abriga.

Dados epidemiológicos

A pasta concentrou nas sextas-feiras a divulgação dos números de notificações e de confirmações de dengue na Capital. A estratégia, de acordo com a Sesau, visa diminuir as divergências entre os números da SES (Secretaria de Estado de Saúde) e a planilha municipal.

“Ao lançar os números no Sinam (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), do Ministério da Saúde, encontramos divergências entres os números trabalhados pelo Estado e a Prefeitura. Atualmente, por exemplo, o Sinam aponta cerca de 6 mil notificações na Capital, mas nosso número é o dobro. Isso ocorre devido a velocidade da atualização, já que na Capital os números mudam muito rapidamente”, destacou a Sesau na última quarta-feira (20).

(Com informações da assessoria)