ficou em primeiro lugar entre todas as capitais brasileiras em levantamento feito pela FNP (Frente Nacional dos Prefeitos) que relaciona os investimentos em saúde. De acordo com o Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, a cidade teve o maior aumento percentual do país em repasse para a área, no comparativo entre 2017 e 2016.

A capital aumentou em 16,8% seus investimentos, passando de R$ 1,08 bilhão para R$ 1,2 bilhão em 2017. Em segundo lugar ficou Cuiabá (MT), que registrou aumento de 15,6% no mesmo período, porém, investe pouco mais da metade do empenhado em Campo Grande para o setor. Foram R$ 766,3 milhões em 2017, contra R$ 662,9 milhões no ano anterior.

Outro município de Mato Grosso do Sul que ganhou destaque no levantamento foi Dourados, que teve aumentou de gastos em 6% em 2017, quando foram investidos R$ 222,2 milhões em saúde.

Nacionalmente, o terceiro lugar entre as capitais foi de Belo Horizonte, com aumento de 9,7%. Já as maiores quedas ocorreram no Macapá (-8%), Belém (-6,6%) e em Boa Vista (-6,5%). A publicação levantou, ainda, o gasto médio com saúde per capita dos municípios, que foi de R$ 682,85 em 2017.

Em sua 14ª edição, o anuário utiliza como base números da STN (Secretaria do Tesouro Nacional) e IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apresentando uma análise do comportamento dos principais itens da receita e despesa municipal, tais como ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação), FPM (Fundo de Participação dos Municípios), despesas com pessoal, investimento, dívida, saúde, educação e outros.