Na manhã deste domingo (18), o porta-voz de Israel afirmou estar disposto a alcançar um acordo com o Hamas que inclua o “fim dos combates” em Gaza. Com o acordo, é esperado que o movimento islamita se retire do território, onde equipes de resgate relataram 50 mortes em bombardeios.
No sábado (17), o Exército israelense anunciou que havia lançado um “bombardeio extenso” para “tomar o controle de áreas da Faixa de Gaza” e atingir os objetivos da guerra, que incluem a libertação de reféns e a derrota do Hamas, o movimento islamita que governa o território.
Mais de 340 pessoas morreram em bombardeios israelenses contra o território palestino desde quarta-feira (14).
Enquanto Israel intensifica suas operações, representantes de Israel e do Hamas iniciaram negociações indiretas no Catar, que, segundo o movimento islamita, visam acabar com o conflito.
Em um comunicado divulgado neste domingo (18), o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu, disse que “neste momento, a equipe de negociação em Doha trabalha para esgotar todas as possibilidades de um acordo […], seja no âmbito do plano Witkoff ou no âmbito do fim dos combates”, referindo-se ao enviado dos Estados Unidos para o oriente Médio, Steve Witkoff, que participou de rodas anteriores.
Segundo a declaração, este acordo “incluiria a libertação de todos os reféns, o exílio dos terroristas do Hamas e o desarmamento da Faixa de Gaza”.
A intensificação dos bombardeios coincide com o aumento da pressão internacional sobre as terríveis condições humanitárias em Gaza devido ao bloqueio imposto por Israel desde o início de março.
O premiê de Israel se opõe ao fim da guerra sem uma derrota completa do Hamas, e o grupo palestino tem relutado em depor suas armas.
Mortes
A Defesa Civil da Faixa de Gaza relatou um número preliminar de mortos neste domingo (18). Ao menos 50 pessoas morreram, todas foram encaminhadas para hospitais da Faixa de Gaza.
O porta-voz da Defesa Civil, Mahmoud Basal, ainda afirmou que 22 dessas vítimas morreram em decorrência de um ataque aéreo que aconteceu ainda de madrugada. O ataque atingiu tendas de deslocados em Al Mawasi, no sul da Faixa de Gaza.
O Ministério da Saúde de Gaza informou que todos os hospitais públicos da região norte do território palestino não vão funcionar neste domingo, devido aos ataques.
*Informações UOL
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