A Assembleia Legislativa discute, na próxima terça-feira (7), às 19h, a presença de psicólogos e assistentes sociais nas escolas estaduais de Mato Grosso do Sul. A audiência foi proposta pelo deputado Marçal Filho (PSDB), coordenador da frente parlamentar em defesa da criança e do adolescente.

Na sessão da última quinta-feira (2), o parlamentar voltou a comentar o índice de afastamento de professores de sala de aula. Só em , lembrou, dos 4450 servidores concursados da Rede Municipal de Ensino, 492 estão em readaptação.

Segundo Marçal, o fenômeno pode ter sido provocado pela condição emocional e afetiva e que a presença de psicólogos disponíveis tanto para alunos quanto para professores pode ajudar a amenizar o problema.

“O papel dos pais foi repassado aos professores. Esse fator sobrecarrega, de forma destrutiva, os profissionais da educação. Diante da fragilidade psíquica, é importante a presença de psicólogos nas escolas. São profissionais capacitados para dar o suporte necessário”, defendeu.

Outro problema vivenciado nas escolas é o crescente número de ameaças falsas de ‘massacres'. A onda voltou a atormentar pais, professores e alunos após a tragédia de Suzano, em março, que culminou na morte de 11 pessoas.

Em comum, as ocorrências reportadas apontam a existência de redes wi-fi – provavelmente roteadas de celulares – que são nomeadas com dizeres ameaçadores. Tanto SED (Secretaria de Estado de Educação) quanto Semed (Secretaria Municipal de Educação) afirmaram que desenvolvem ações para preparar professores e demais funcionários para lidarem com adversidades como as ameaças de ataques.