Professores e administrativos do Estado seguem neste momento para o prédio da SED (Secretaria de Estado de Educação), no Parque dos Poderes, onde deverão cobrar do governo a negociação salarial. O grupo é representado pela (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) e pelos 74 Sinted (Sindicatos Municipais dos Trabalhadores em Educação).

Um dos pontos polêmicos é a retirada do abono salarial concedido aos administrativos da educação, já que na primeira reunião de servidores administrativos com o governo estadual, ocorrida em 24 de abril, o governo descartou a renovação do abono de R$ 200 aos trabalhadores.

Conforme a Fetems, a categoria está disposta a fazer greve no final deste mês caso o Governo siga com a retirada do abono. Vale lembrar que, após anúncio do fim do benefício, foram concedidos mais dois meses aos servidores enquanto durarem as negociações salariais.

Para a federação, há uma série de medidas que podem ser tomadas pelo Governo para adequação à LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) antes do congelamento de salários. Entre elas, a cobrança de devedores, suspensão de isenções e o redimensionamento de comissionados.

 

Mais cedo, a categoria esteve concentrada em manifestação contra o corte de recursos na educação e contra a proposta de reforma da previdência enviada ao Congresso Nacional pelo governo Federal.