Mato Grosso do Sul lidera o ranking dos divórcios no Brasil. O Estado apresentou a maior taxa em 2017 [3,58 por mil habitantes com 20 anos ou mais], de acordo com dados da Estatísticas do Registro Civil, divulgados nesta quarta-feira (31), pelo (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A duração média das uniões é de 11 anos e seis meses – ou seja, até as “bodas de aço”.

O número de divórcios consensuais concedidos em 1ª instância ou por escritura aumentou 11,5% em Mato Grosso do Sul. Na última pesquisa, em 2016, Mato Grosso do Sul havia ficado apenas atrás apenas do Amazonas.

Nacionalmente, em 2017, a pesquisa apurou 373.216 divórcios concedidos em 1ª instância ou por escrituras extrajudiciais. Houve um aumento no número de divórcios contabilizados pela pesquisa em relação a 2016, quando o total de divórcios concedidos em 1ª instância ou por escrituras extrajudiciais foi de 344 526.

MS lidera ranking dos divórcios e casamentos duram em média até às bodas de aço

Em Mato Grosso do Sul, o tempo médio da duração do casamento é de 11,6 anos. Em 2007, o tempo médio entre a data do casamento e a data da sentença ou escritura do divórcio era de 18 anos. Em 2017, houve uma diminuição da duração do casamento para 11,6 anos. Ou seja, em 10 anos, o a duração média do casamento em MS diminuiu 6,4 anos.

No Brasil, em 2007, o tempo médio entre a data do casamento e a data da sentença ou escritura do divórcio era de 17 anos. Em 2017, houve uma diminuição da duração do casamento para 14 anos.

Na avaliação dos divórcios judiciais concedidos em 1ª instância, por tipo de arranjo familiar, observou-se que a maior proporção das dissoluções se deu para famílias constituídas somente com filhos menores de idade, a qual atingiu 44,17%; 14,30% em famílias somente com filhos maiores de idade; e 7,11% com filhos maiores e menores de idade.

Também houve aumento significativo do percentual de divórcios judiciais cuja sentença consta a guarda compartilhada dos filhos. No Estado, a modalidade de guarda passou de 20,72% em 2016, para 22,62% em 2017.