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Médicos reclamam de menos plantões no pronto socorro e Santa Casa nega

Associação entrou com denúncia no CRM; Santa Casa nega
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Associação entrou com denúncia no CRM; Santa Casa nega

A Amesc/CG (Associação de Médicos da Santa Casa de ) protocolou uma denúncia no CRM/MS  (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul) contra a Santa Casa por supostamente diminuir o número de plantonistas no pronto socorro. O Hospital nega e explica que está dentro das normas.

A denúncia, protocolada nesta quinta-feira (1), conta que nesta manhã haveria apenas um médico plantonista no pronto socorro da Santa Casa, sendo que quatorze pacientes teriam dado entrada na unidade, que contaria com seis leitos.

Segundo a Associação, a redução no número de plantonistas começou no início de fevereiro, após uma reunião entre médicos, enfermeiros e o superintendente da Santa Casa, Dr. Augusto Ishy, em que foram informados sobre a medida.

O diretor da Amesc/CG, Dr. Alex Cunha Alonso, acredita que a redução fere as normas do CFM (Conselho Federal de Medicina) e possui fins econômicos, a fim de garantir menos despesas ao Hospital, uma vez que ocorre após a Santa Casa ter decidido demitir cerca de 40 médicos.

“Geralmente, tínhamos quatro médicos por turno. Agora diminuiu para dois no atendimento emergente, sendo que esta [de Campo Grande] é a quarta maior Santa Casa do e esse é o maior pronto socorro do Estado”, alega ele, que diz que a situação prejudica pacientes e médicos.Médicos reclamam de menos plantões no pronto socorro e Santa Casa nega

Ainda segundo Dr. Alex, a Amesc/CG prepara uma nova denúncia contra a Santa Casa por supostos abusos e assédios morais cometidos pela direção contra enfermeiros e médicos, interrompendo intervalos dos profissionais, no que chamou de um “esquema assedioso”.

Santa Casa nega redução

A Santa Casa, por meio de sua assessoria, afirmou que está dentro das normas do CFM e que a redução teve como objetivo readequar o pronto socorro para atender a demanda de entrada de pacientes, que diminuiu após a inauguração da Central de Regulação dos Serviços do Samu.

“A Amesc está contabilizando [a redução] quando entravam 6 mil pacientes por mês. Agora, com a regulação, caiu pela metade o número de pacientes, portanto houve um remanejamento”, informou a assessoria via telefone. A Santa Casa informa ainda que não houveram demissões de profissionais, e sim remanejamentos para áreas de maior demanda.

A assessoria também negou que haviam 14 pacientes no pronto socorro nesta manhã, alegando que não havia nenhum paciente na unidade, e também negou que apenas um médico trabalhava no local na hora – seriam três plantonistas e um horizontal.

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