Desempregada, mãe pede ajuda para pagar cirurgias da filha com paralisia cerebral

A família de Gabriela da Cunha conseguiu o que parecia impossível, uma vaga para atendimento na AACD, em São Paulo. Mas a chance da pequena conseguir as cirurgias, que precisa para tentar voltar a andar, esbarram na falta de dinheiro. Ela precisa arrecadar R$ 16 mil para cobrir os custos do procedimento. A mãe, Jeniffer […]

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A família de Gabriela da Cunha conseguiu o que parecia impossível, uma vaga para atendimento na AACD, em São Paulo. Mas a chance da pequena conseguir as cirurgias, que precisa para tentar voltar a andar, esbarram na falta de dinheiro. Ela precisa arrecadar R$ 16 mil para cobrir os custos do procedimento.

A mãe, Jeniffer Aguirre, de 29 anos, está desempregada e conta que não conseguiu arrecadar o valor para conseguir pagar as cirurgias da filha. “A operação vai ser agora, dia 26 de novembro, na AACD, o nosso plano de saúde cobriu R$ 39 mil, mas gente precisa pagar o resto e mais a estadia em São Paulo”, relata a mãe ao Jornal Midiamax.

Gabriela tem 10 anos e nasceu prematura e com paralisia cerebral. A mãe conta que o caminho da filha foi difícil, sem instrução sobre a doença, ela só foi diagnosticada aos 2 anos.

Durante um eletroencefalograma os médicos descobriram a paralisia cerebral, ali começou a luta da criança e sua família, apesar dos tratamentos e do acompanhamento na Apae, a doença deixou sequelas, e a pequena hoje convive com a diparesia espástica, um comprometimento das funções motoras nas pernas.

Desempregada, mãe pede ajuda para pagar cirurgias da filha com paralisia cerebral
Gabriela andava até o ano passado, atualmente seu estado se agravou e não consegue mais (Foto: Arquivo Pessoal)

Em 2014 foi recomendada uma cirurgia no tendão para Gabriela, mas a família não encontrou um especialista na Capital que pudesse atendê-la. A busca pelo tratamento levou a mãe até a AACD, onde conseguiu médicos especialistas para assisti-la, mas o caso de Gabriela se agravou com a espera, atualmente ela precisa de cirurgias no quadril, tornozelo, joelho e pé, nas duas pernas.

A mãe afirma que a Igreja que frequenta tenta arrecadar dinheiro para ajudar nas despesas, mas ela diz que o valor ainda é baixo, não chega a R$ 1 mil. Jeniffer conta que o valor é insuficiente, porque ela vai precisar permanecer em São Paulo de três a quatro meses para acompanhar a filha após as cirurgias.

“Eu fiquei desempregada faz 5 meses, tenho outros três filhos, não tive como arrecadar dinheiro”, afirma Jeniffer.

A família composta pela mãe, por Gabriela, seus três irmãos e a avó sobrevive do benefício que a pequena recebe, de um salário mínimo, a mãe conta que com a rotina de exames, consultas e acompanhamentos não conseguiu encontrar um emprego fixo.

Jeniffer ainda relata que o caso de Gabriela está se agravando com o tempo, até o ano passado ela ainda conseguia andar, se locomover, mas atualmente ela já não consegue mais.

“A cirurgia é para correção, os músculos vão atrofiando com os anos, ela não era nem pra andar, mas conseguiu. O médico diz que é para a correção, mas a gente crer que ela pode e vai voltar a andar”, conta a mãe esperançosa com o tratamento da filha.

Quem quiser ajudar a Gabriela pode entrar em contato com a mãe pelo telefone (67) 99265-2856. Quem optar por fazer doações em dinheiro, pode fazer depósito na seguinte conta bancária:

Banco: Bradesco
Agência: 2100
Conta: 0647159-5
Jheniffer Aguirre da Cunha

Paralisia Cerebral

Caso o cérebro sofra algum tipo de dano nestas fases, a lesão na área motora pode provocar deficiência ou perda de funções das áreas responsáveis pela coordenação de movimentos, o que caracteriza a Paralisia Cerebral.

Os sintomas da paralisia se diferenciam em cada indivíduo devido a região cerebral envolvida com a lesão, dentre os mais comuns estão fraqueza muscular generalizada, dificuldade respiratória, transtorno de humor, problemas com linguagem e no desenvolvimento motor.

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