Crianças portadoras de HIV/Aids recebem brinquedos feitos por internos

Mais de 200 brinquedos foram confeccionados

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Mais de 200 brinquedos foram confeccionados

Crianças da Instituição las dos Sonhos Positivos (Afrangel) receberam mais de 200 brinquedos confeccionados pelos custodiados que estudam dentro das unidades penais da Capital. A ação faz parte do projeto Conecta – Identidade que utilizou o trabalho de cerca de 340 reeducandos matriculados no ensino fundamental e médio.

A iniciativa é uma parceria entre a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e a EE Polo Professora Regina Lúcia Anffe Nunes Betine, e integra diretrizes da Secretaria de Estado de Educação (SED).

Dentre os brinquedos entregues estão casinhas de bonecas feitas com papelão, trens, quebra-cabeça, livros de pano, carrinhos com garrafa pet, polvo em crochê, dominó, carrinho de pneu, brinquedos em madeira, e muitas outras peças; tudo confeccionado com produtos recicláveis. Os brinquedos foram entregues a 43 crianças de 0 a 12 anos de idade, portadoras de HIV/Aids, em dezembro.

Crianças portadoras de HIV/Aids recebem brinquedos feitos por internos

Os custodiados tiveram oportunidade também de passarem por reflexões sobre a formação da identidade e profissional por meio das diferentes estratégias educacionais e tecnológicas, possibilitando que contribuam positivamente com a sociedade. O que, segundo a diretora da escola, Cacilda Inácio da Silva, tais ações contribuem para a reintegração dos custodiados, já que beneficia a comunidade, desenvolvendo atitudes éticas para formação de cidadãos comprometidos com o bem estar social.

“Foi emocionante ver a alegria das crianças ao receberem os brinquedos e mostramos as fotos da entrega aos alunos que ficaram satisfeitos e ainda mais motivados em ver o retorno concreto à sociedade que proporcionaram”, destacou Cacilda e afirmou que neste ano, a ideia é dar continuidade nos projetos de forma a ampliar as instituições beneficiadas.

Para o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, manter os internos motivados e incentivar as boas atitudes contribui, consideravelmente, durante o cumprimento de pena. “Precisamos devolver à sociedade cidadãos melhores, e possibilitar a interação entre sistema prisional, educação e comunidade aumenta a chance de ressocialização e a redução da reincidência criminal”, finalizou o dirigente.