Grupo de 30 alunos do curso de Medicina da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) entoou cântico em frente a Governadoria, no Parque dos Poderes, em Campo Grande, em protesto a condições estruturais precárias na universidade. Por decisão dos professores, a universidade informou, na tarde desta sexta-feira (25), que as aulas estão temporariamente suspensas.
Os acadêmicos denunciaram ausência de materiais básicos para as aulas de anatomia, como, por exemplo, microscópio e laboratórios específicos. Os estudantes sofrem, ainda, com defasagem no quadro de professores.
A Universidade informou, em nota, que busca uma solução junto a SES (Secretaria de Estado de Saúde) e a Prefeitura de Campo Grande e que o concurso para contratação de professores efetivos, previsto para o início de 2019, foi adiantado, tendo em vista a necessidade de funcionamento do curso.
O certame, conforme o comunicado, já está em fase de inscrições e conta, até o momento, com 10 vagas. A previsão é que os novos docentes já iniciem as atividades no segundo semestre de 2018.
A precarização, segundo os estudantes, dificulta o desempenho deles no Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes), aplicado anualmente a estudantes do Ensino Superior, dos primeiros aos últimos anos, de maneira intercalada.
Segundo o MEC (Ministério da Educação), o indicador de qualidade serve para orientar as avaliações in loco do ciclo avaliativo, conforme orientação técnica da Conaes (Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior.
A reportagem tentou contato com a assessoria de imprensa do Governo Estadual, mas até a publicação desse material, não houve retorno.
(Matéria editada às 17h15 para acréscimo de informações)