Uma professora da rede municipal de ensino de , que não quer ter o nome divulgado, reclama de laudos apresentados pelo , referentes a perícias médicas, realizadas, para atestar a aptidão de trabalho à beneficiários do auxílio-doença.

A professora de 42 anos, trabalhou na prefeitura durante 15 meses e foi afastada do cargo em abril do ano passado, quando começou a sentir fortes dores na região lombar. Ela procurou um ortopedista, que constatou esclerose bilateral das articulações sacrilíacas. O médico atestou que a paciente não tinha condições de continuar trabalhando. Ela pediu o afastamento e procurou o INSS, para receber o auxílio-doença. O benefício esteve disponível durante 10 meses, em seguida foi convocada para uma nova avaliação médica. Em fevereiro, um médico do Instituto Nacional do Seguro Social de , constatou que a professora estava apta a retornar ao trabalho.

A professora não concorda com a decisão do médico e disse ainda que o quadro se agravou, evoluindo para espondilite anquilosante, uma doença crônica degenerativa e autoimune. Na consulta com o médico do INSS, ela apresentou laudos de um especialista, que atestava, a inaptidão ao trabalho. Segundo a professora, ainda assim o médico do INSS constatou que ela estava em condições de retornar ao trabalho. “Eu não voltei a trabalhar, pois sinto fortes dores e estou indignada com a decisão do médico. Estou há cinco meses sem receber o benefício e estou enfrentando dificuldades financeiras. ”

A assessoria de imprensa do INSS de Campo Grande, informou que a professora foi avaliada por dois médicos, que receberam os atestados apresentados pela paciente, mas ainda assim consideraram, que ela estava apta a retornar ao trabalho.  A assessoria ainda informou que mesmo recebendo um laudo de outro profissional especialista, cabe ao médico do INSS, analisar a situação e decidir se o paciente está ou não, apto ao retorno das atividades.