Com chuva, bairros viram lamaçal e até caminhão da Solurb atola

A chuva que assolou Mato Grosso do Sul neste último sábado do ano (29) gerou transtornos em alguns bairros de Campo Grande. Com o fluxo de água, moradores dos bairros Bom Retiro e Santa Luzia ficaram impossibilitados de saírem de casa. Até um caminhão da coleta de lixo que ousou atravessar a Rua Emanuel Enrique […]

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A chuva que assolou Mato Grosso do Sul neste último sábado do ano (29) gerou transtornos em alguns bairros de Campo Grande. Com o fluxo de água, moradores dos bairros Bom Retiro e Santa Luzia ficaram impossibilitados de saírem de casa. Até um caminhão da coleta de lixo que ousou atravessar a Rua Emanuel Enrique de Paula acabou atolado no meio da via.

Desde maio, quando a Prefeitura decidiu implantar a rede de drenagem na Vila Santa Luzia, o local fica intransitável quando chove. Os moradores reclamam que, na época, a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos garantiu que a pavimentação chegaria dentro de um mês, mas, de acordo com a população, só o que passam por lá são as patrolas.

Com chuva, bairros viram lamaçal e até caminhão da Solurb atola
Bairro Santa Luzia

Na tarde deste sábado, quem precisou sair de casa foi surpreendido com a quantidade de barro que tomou conta do bairro. Um morador que não quis se identificar relatou que os carros não estão transitando pela região e os pedestres precisam proteger os sapatos com sacolas plásticas.

“Está todo mundo atolando. Esses dias a passaram um rolo nas ruas, mas só piorou porque ficou mais liso e escorregadio. Todas as vezes que chove ficamos patinando sem sair do lugar.”

Situação semelhante sofrem as vias do Bairro Bom Retiro. Durante a coleta de lixo após a chuva, um caminhão da Solurb acabou atolando e precisou ser socorrido por um guincho. Moradores que flagraram o episódio garantiram que até o veículo usado para o reboque teve dificuldade de acessar a Rua Emanuel Enrique de Paula.

Com a chegada da virada de ano a preocupação fica ainda maior nas comunidades.

“Imagina passar a festa de réveillon nesta condição? Como nossos familiares vão chegar aqui se chover no dia 31? É lamentável.”

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura Municipal, mas até o fechamento desta reportagem não houve retorno.

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