Retomada no mês de maio, a manutenção na em já trocou 7.644 lâmpadas. Balanço divulgado pela SISEP (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) aponta que o número equivale a 20% da demanda represada no período de seis meses.

A manutenção da iluminação pública foi retomada no dia 18 de maio e, desde então, sete regiões urbanas da Capital já receberam o serviço. A projeção é de que dentro de mais 120 dias seja possível substituir todas as 40 mil lâmpadas queimadas.

Ainda segundo a SISEP, 21 equipes fazem uma varredura nos bairros em que passam e só saem após a troca de todas as lâmpadas. “Até aqui, o bairro onde o serviço demorou mais tempo foi no Caiobá, sendo encerrado quando todas as 391 lâmpadas foram substituídas”, afirma.

No Bairro Universitário, a equipe está desde a sexta-feira passada, e até agora registra a troca de 220 lâmpadas. Foram computados 231 reposições na ; 237 no Monte Castelo; 235 no Vilas Boas; 192 no Santo Antonio; 145 no Tijuca; 128 no Noroeste; 151 no Jardim Seminário; 151 no Serradinho; 192 no Santo Antonio; 112 no ; 80 no Jardim Centenário e 75 no .

Meses de espera

Com a retomada da manutenção na iluminação pública, Prefeitura troca 7,6 mil lâmpadas
No Residencial Tarumã, moradora espera pela manutenção há 7 meses.

O empresário Marcos Freire, de 23 anos, está desapontado por ainda não ter visto o trabalho da Prefeitura chegar até a região onde fica sua academia, no bairro Piratininga. Localizada na avenida Manoel da Costa Lima, o trecho onde fica localizado o empreendimento espera pelo conserto da lâmpada há quatro meses.

“Eu mesmo já liguei mais de cinco vezes para a Prefeitura, fora os meus vizinhos. Um vizinho nosso foi roubado durante a noite, e acreditamos que a falta de iluminação ajudou a ação dos ladrões”, afirma. Marcos afirma que soube da manutenção por meio de notícias, mas ainda não viu a chegada do serviço.

A funcionária pública Lourdes Conceição de Arruda, de 38 anos, também lamenta pela falta de iluminação na rua de sua casa. Moradora do Residencial Tarumã, ela afirma que está sem luz na rua em que mora há sete meses. As inúmeras ligações feitas não surtiram efeito mesmo após o anúncio da retomada da manutenção e ela acredita que a insegurança na região aumentou. “Acho que não vão arrumar isso aqui tão cedo. Com sete meses a gente reclamando não arrumaram imagino que não vão arrumar de imediato”, diz.