A forte chuva que atinge Campo Grande na tarde desta quarta-feira (3) arrastou carros, derrubou árvores, alagou casas, ruas e avenidas e levou o caos para a cidade. Em pouco mais de uma hora de chuva, os estragos são muitos e várias equipes do Corpo de Bombeiros estão na rua para atender pessoas que ficaram ilhadas em carros ou estão em áreas de alagamento.
Carros foram arrastados pela enxurrada nas ruas Giocondo Orse, Rio Negro e Canção Nova, no Nova Lima, e Avenida Ernesto Geisel, nas imediações da esquina com a Rachid Neder.
Na esquina da Rua 15 de Novembro com Bahia, uma árvore caiu sobre dois carros. Há registro de alagamento na Rua 25 de Dezembro com a Rachid Neder. O córrego Prosa, na Avenida Ricardo Brandão, transbordou e alagou a via. Motoristas têm que redobrar a atenção. Comerciantes chegaram a fechar a avenida com carros para evitar que motoristas entrassem na rua.
Segundo informações do meteorologista Natálio Abrãao, em menos de uma hora choveu 35,6 milímetros na Capital e temperatura despencou onze graus. Antes da chuva, termômetros marcavam 32°C e após início da tempestade, temperatura registrou 21°C. Uma forte ventania também chegou a atingir a cidade, com rajadas de ventos de até 62 km/h
Na região Central, na avenida Afonso Pena e ruas Espírito Santo e Paraíba, muitos galhos foram arrancados e estão espalhados pela rua. Um fio alta tensão em cima de um ônibus com 40 pessoas no Centro.
A Guarda Civil Metropolitana socorreu um motociclista que estava sendo arrastado pela enchente na área Central de Campo Grande. Moradores flagraram o momento em que o veículo era levado pela enxurrada e precisou ser contido pelos guardas.
Asfalto
A forte chuva que atingiu Campo Grande na tarde desta quarta-feira (3) causou estragos também na Avenida Euler de Azevedo. A pavimentação asfáltica não suportou a força da enxurrada e cedeu.
Unidades de saúde
Pelo menos duas unidades de saúde, de acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) tiveram o atendimento comprometido depois da tempestade. Na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino, a ala de pediatria parou de funcionar após a chuva invadir os consultórios.
As águas da chuva invadiram as calhas do teto da Santa Casa e provocaram a suspensão das atividades. Um menino passava por cirurgia no momento da tempestade e o procedimento teve que ser suspenso.
