Após denúncia de desmatamento na MS-450, Agesul investiga venda de madeira
Moradores próximos a obra da MS-450, que interliga dos distritos de Palmeiras, Piraputanga e Camisão, nos municípios de Dois Irmãos do Buriti e Aquidauana, denunciaram a derrubada de árvores indevidas e a venda ilegal de madeira. Depois da denúncia, a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) informou que investiga o caso. “Quanto à venda […]
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Moradores próximos a obra da MS-450, que interliga dos distritos de Palmeiras, Piraputanga e Camisão, nos municípios de Dois Irmãos do Buriti e Aquidauana, denunciaram a derrubada de árvores indevidas e a venda ilegal de madeira. Depois da denúncia, a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) informou que investiga o caso.
“Quanto à venda de madeira pela empresa, trata-se de uma denúncia muito séria, podendo haver punição tanto para a empresa se estiver fazendo isto, como para o delator se não houver comprovação. Estamos investigando”, afirmou.
Em matéria publicada, moradores mostram indignação com a retirada de árvores fora do trajeto da estrada e ainda apontam descasos com as propriedades, já que as cercas derrubadas não foram repostas. A professora Lilian Marcelina mora em uma chácara em frente às obras da MS-450 e também já teve problemas com o desmatamento de árvores.
“Aqui na minha chácara derrubaram árvore sem necessidade, isso sem falar o caos que fica em frente da propriedade. Arrancaram as cercas, a propriedade fica aberta, só escavaram aqui e largaram”, afirma. A professora afirma que a obra começou no ano passado, mas que há dois meses não vê progresso no trecho em frente à sua chácara.
Iniciada em agosto do ano passado, a obra teve investimento de R$ 17,6 milhões pelo Governo do Estado e deve terminar em janeiro de 2019. Em nota, a Agesul explica que as rodovias estaduais estarão com uma faixa de domínio de 40 metros de largura e que algumas árvores podem ser derrubadas por questão de segurança.
“Necessário às vezes fazer limpeza total dos 40 metros, derrubando árvores e fazendo limpezas para que se possa executar a obra, lembrando que dentro desta faixa, a Agesul tem o poder para fazer tudo o que for necessário para melhorar a qualidade da obra e segurança do usuário, sem a necessidade de licença ambiental, respeitando as APPs (Áreas de Preservação Permanente)”.
Quanto às cercas derrubadas na obra e que ainda não foram repostas, a Agência informou que investiga a situação e que a construtora tem a responsabilidade de repor as cercas dentro do limite estipulado. Existe um acordo, para todas as cercas retiradas, uma outra nova será construída no local certo.
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