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Cotidiano

Corte na educação: Governo de MS estoura limite de gastos e proíbe até novas turmas do EJA

Governo do Estado atingiu o limite de gastos com pessoal e proíbe a abertura de novas turmas de EJA (Educação de Jovens e Adultos), AJA (Avanço do Jovem na Aprendizagem) e Normal Médio no segundo semestre em Mato Grosso do Sul. A orientação impede a geração de novas despesas, especialmente no semestre em que se encerra o mandato do atual Governo.
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Governo do Estado atingiu o limite de gastos com pessoal e proíbe a abertura de novas turmas de EJA (Educação de Jovens e Adultos), AJA (Avanço do Jovem na Aprendizagem) e Normal Médio no segundo semestre em Mato Grosso do Sul. A orientação impede a geração de novas despesas, especialmente no semestre em que se encerra o mandato do atual Governo.

De acordo com documento enviado por leitor ao Jornal Midiamax, a SED (Secretaria de Estado de Educação) recebeu um ofício, que informa que o Estado ultrapassou o limite prudencial de gastos com pessoal. No segundo semestre, não deve haver abertura de novas turmas de EJA, AJA, Normal Médio ou qualquer outro curso que necessite contratação de pessoal.

Procurada pelo Midiamax, a SED confirma a informação e diz que, apesar da medida, todas as atividades já iniciadas seguirão com seu funcionamento normal e irão respeitar a continuidade das turmas de todos os cursos sem alterações.

A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) se posicionou ao dizer que ainda não estava ciente da decisão, mas que tentará negociar com a Secretaria de Educação. A presidente em exercício da Fetems, Sueli Melo, afirma que o orçamento do estado não é justificativa para limitar o atendimento na educação.

“É fundamental um esforço do poder público para atender a população. Eles não vão abrir novas turmas e isto prejudica porque às vezes a pessoa pretende fazer a matrícula agora para começar o estudo, mas aí tem que deixar para o ano que vem, já fica mais difícil o retorno”, explica Sueli.

Um professor, que não quis se identificar, também acredita que não abrir novas vagas irá prejudicar o ensino. Para ele, a decisão barra a chance de que trabalhadores possam retomar o ensino médio, como é o caso do EJA. “O problema do EJA é evasão, então muitos alunos evadem e depois, no semestre futuro, tendem a voltar. Com essas restrições eles não voltam e também não haverá espaço de matrículas de novos alunos”, diz.

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