VÍDEO: alunas trocam socos na saída de escola e colegas incentivam briga
Briga aconteceu na saída de escola municipal
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Briga aconteceu na saída de escola municipal
Um vídeo mostrando a briga de duas alunas da Escola Municipal professora Danda Nunes está circulando em grupos de WhatsApp. Um leitor do Jornal Midiamax encaminhou as imagens, preocupado com a violência e, com a atitude dos outros estudantes que dão gritos de incentivo à violência.
A briga teria acontecido na terça-feira passada, dia 12, por volta das 11 horas, logo na saída da escola. Nas imagens, é possível ver que as duas meninas ‘se encaram’ e uma multidão de alunos se aglomera para ver a confusão. Um homem aparece para separá-las, mas, as duas não se acalmam e partem para os socos, chutes e puxões de cabelo.
“Brigas na frente das escolas estão cada vez mais frequentes e, nesse vídeo, podemos perceber o pessoal ao redor incentivando a briga. Precisamos de segurança na frente das escolas, talvez, um reforço na hora da saída para evitar isso. Daqui a pouco, estão se esfaqueando na frente da escola como já aconteceu em terminais aqui da Capital mesmo”, observa o leitor.
O caso que o leitor cita é a morte de Luanna Braga Vilella, de 16 anos, em uma briga no Terminal Nova Bahia, em março de 2015. Na época, a investigação da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude) apontou que vítima e a agressora, uma adolescente de 16 anos, entraram na confusão ao ‘comprarem briga’ de amigas. Luanna estudava na Escola Estadual José Maria Hugo Rodrigues, na Mata do Jacinto.
Dois anos antes, em setembro de 2013, outra Luana, foi morta a facadas na frente da Estadual José Ferreira Barbosa, na Vila Bordon. Luana Vieira Gregório, 15 anos. As responsáveis pelo crime foram Dafni Ingrid de Lima, 22 anos e a uma jovem de 20 anos, que na época do crime tinha 16 anos e, por isso, respondeu como adolescente infratora.
A prefeitura informou por meio de nota que uma das alunas envolvidas na briga já tem um processo na Justiça. “Uma das alunas, inclusive, tem audiência nesta terça-feira na 27ª promotoria da Infância e Juventude”. Conforme a nota, o caso foi encaminhado para a Justiça pela própria mãe.
A nota informou ainda que os pais das duas alunas foram chamados e ambas foram suspensas por três dias por já possuírem três atas de advertência verbal registradas no colégio. Segundo a prefeitura, os procedimentos adotados seguiram as normas do regimento escolar.
Bom exemplo
A Justiça Restaurativa na Escola, é um programa da Coordenadoria da Infância e da Juventude do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) que busca “sensibilizar o corpo discente quanto às práticas pacíficas para resolução de conflitos escolares. Em um dos casos, que foi divulgado pelo TJ MS, duas alunas que brigaram na saída do horário de aula, conseguiram a conclusão “que se deu por meio de um acordo e a restauração da relação num abraço de paz entre as alunas”.
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