Moradores da região reclamam da falta de atenção do local
Quem vive próximo a Parques e Praças tem o privilégio de poder, durante o dia, fugir da rotina e frequentar um local com ares de tranquilidade. É para isso que existem os equipamentos públicos. No Horto Florestal de Campo Grande, no entanto, o descaso e abandono revoltam os moradores da região.
Algumas pessoas acionaram o Jornal Midiamax. Com apenas 22 anos, o cozinheiro profissional Marcos Vinicius Ribeiro tem no horto um local querido, onde guarda as memórias da infância. Hoje, no entanto, a imagem que o horto exibe é bem diferente.
“Olha há um bocado de tempo isso vem acontecendo. O horto ficou assim. Creio que não seja culpa de quem está lá, mas da Prefeitura que não investe na cultura. E nas pessoas que tentam fazer algo ali. Quantas vezes não caminhei e tinha usuários lá dentro andando”, comentou.
Marcos enviou fotografias do banheiro e do local onde a população joga bocha. Chão sujo, paredes riscadas, e até materiais velhos são exibidos. “Os campos de bocha destruídos. Acho um desrespeito com os moradores e quem tenta fazer algo por esse local tão bonito, mas esquecido. Como morador estou revoltado”, conta ele, que vive na Vila Sargento Amaral.
Conforme relata, a imagem de abandono afasta as pessoas de frequentarem o horto e os serviços que o local oferece. “O campo de bocha que o pessoal de brechó fica está destruído, tenho muita dó deles, pois são os únicos que ainda tentam algo ali. Um parque lindo, referência e estar assim. Poucas pessoas sabem que ali tem uma biblioteca, mas pelo medo não entram”.
Marcos também contou que as guaritas de segurança estão desativadas e que os espelhos d’água são utilizados pelas pessoas “para tomar banho”.
Responsável pela gestão do local, a Prefeitura afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que a limpeza é realizada a cada 45 dias “sendo que a execução do serviço já está prevista para a próxima semana”. “Os reparos nos banheiros estão no planejamento da secretaria. O Horto Florestal passou por uma completa revitalização no ano de 2014”, declarou.
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