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Cotidiano

Sem previsão de alta, vendedor atropelado por bombeiro deixa a UTI

Foi atropelado no dia 3 de agosto em uma briga de trânsito
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Foi atropelado no dia 3 de agosto em uma briga de trânsito

Após 18 dias internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), do hospital Santa Casa de Campo Grande, o vendedor Joaquim Paulo Martins de Assis, de 45 anos, foi transferido para a enfermaria do hospital e seu estado de saúde é considerado estável.

De acordo com a assessoria de comunicação do hospital, na última segunda-feira (21) ele deixou a UTI do hospital indo para a enfermaria. Joaquim passou por diversas cirurgias, sendo que em uma delas foi necessário drenar líquidos de sua cabeça, já que sofreu traumatismo craniano. Não há previsão de alta por enquanto.

No dia 3 de agosto, um acidente de trânsito acabou em confusão e no atropelamento de Joaquim, na Rua Joaquim Murtinho com a Rua Nova Era, na Capital. Um militar do Corpo de Bombeiros teria atropelado um homem durante a confusão.

A confusão começou por volta das 20 horas quando os carros, do militar e da vítima, se envolveram em um acidente. Teria começado a discussão entre os homens, sendo que o outro envolvido teria descido do veículo e desferido um soco no capô do carro do militar.

Momento em que o bombeiro deu ré e atropelou o homem, e um terceiro carro acabou colidindo com o veículo do militar. A esposa de Joaquim disse que além de xingar a família, o militar, que segundo ela estava muito alterado, teria passado com o carro por duas vezes em cima do corpo da vítima.

Ela ainda contou que seguiam para casa no momento em que o acidente aconteceu. Na versão dela, tudo começou quando o militar sinalizou intenção de entrar na pista onde o veículo do casal estava. Diante disso, Joaquim teria reduzido a velocidade para dar passagem ao bombeiro. “Ele sinalizou certinho, não teria porque não darmos passagem”, comenta.Sem previsão de alta, vendedor atropelado por bombeiro deixa a UTI

Contudo, a curta distância e o trânsito conturbado fez com que os automóveis se esbarrassem, o que de acordo com ela, obrigou a vítima a buzinar. “Por causa disso meu marido buzinou para que ele percebesse que poderia bater, mas isso deixou ele muito estressado”, explica.

A mulher conta que depois disso, o militar e uma mulher que o acompanhava iniciaram uma “sessão de xingamentos” seguidos de gestos obscenos.

 

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