Retirada de ambulantes de avenida foi por questão de segurança, diz prefeito

Vendedores queriam lucrar com show de sertanejas

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Vendedores queriam lucrar com show de sertanejas

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, do PSD, disse na manhã deste sábado, durante a edição de número 18 da Feijoada da Fapec (Fundo de Apoio à Comunidade), que não foi medida imposta pela prefeitura, a de dispersar ao menos 50 vendedores ambulantes que montavam barracas e trailers em frente ao shopping Bosque dos Ipês, na saída de Cuiabá, ontem à noite, sexta-feira (5). No local ocorreu evento artístico, o chamado “Festa das Patroas”.

“A ação foi da Polícia Militar, não nossa. Mas a PM agiu certo”, disse o prefeito.

Marquinhos afirmou que a polícia impediu que os ambulantes montassem barracas e trailers devido ao local, próximo a BR-163. Ainda segundo o prefeito, os ambulantes e os consumidores iam ficam “muito próximo” à BR e isso representaria risco de acidentes. Os vendedores montaram barracos do outro lado da pista, isto é, obrigatoriamente o consumidor para chegar lá tinha de atravessar a BR.

“Nós não mandamos tirar os ambulantes, fomos chamados para ir até o local e também notamos que a ação da PM era a correta por se tratar de segurança”, sustentou o prefeito.

Outra versão

Na noite de sexta, contudo, a PM, durante a operação da retirada dos ambulantes, deu uma outra versão para o episódio, contrária a do prefeito.

O tenente PM Rogeliano, disse ao jornal Midiamax que Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, havia solicitado auxílio da polícia para realizar a remoção dos ambulantes.

Um dos fiscais da pasta, que não identificou-se, afirmou que nenhum dos ambulantes tinham autorização para comercializar suas mercadorias no local, e que era proibido fazer esse tipo de atividade no canteiro. “Porque cria risco pra eles e para as pessoas que vão atravessar a avenida”, complementou.

Já a Prefeitura, ainda na noite de sexta, declarou, por meio da assessoria de imprensa, “que a Semadur estava ciente do caso, e tomando as medidas cabíveis conforme a legislação municipal”.

“Onde [lei] consta, inclusive, que a atividade de vendedor ambulante não é permitida no município”, completou a assessoria.

Conteúdos relacionados