Remoção de palmeiras doentes no Paço Municipal causa reclamações
Plantas seriam berço de pássaros
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Plantas seriam berço de pássaros
Duas palmeiras no Paço Municipal estão sendo removidas na manhã desta sexta-feira (5) após vistoria concluir que representam risco de queda por estarem afetadas por lagartas e plantas trepadeiras. Uma leitora do Jornal Midiamax, que entrou em contato com a reportagem avisando sobre a remoção, lamentou o caso, pois aparentemente as árvores estão sadias e, segundo ela, seriam berçários de pássaros.
“É um berçário de pássaros, e vão retirar a árvore. Está cheia de pássaros. A árvore não está doente. Tem muita gente revoltada porque vão tirar a árvore”, reclama a denunciante que não quis revelar o nome.
No local, um funcionário que trabalha na Prefeitura e não se identificou também lamentou o fato. “Por que tirar a árvore? Acho que não tem necessidade. Mas se está comprometendo o prédio, talvez seja a única solução”, lamenta.
De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Campo Grande há laudo que autoriza a remoção de duas árvores que estão doentes e apresentam risco de queda, podendo causar ferimentos ou danos materiais. O parecer do laudo afirma que são duas palmeiras rabo de peixe, com aproximadamente 13 metros de altura, que ficam próximas a edificações.
A vistoria realizada atestou que uma delas é atacada por lagartas ‘cabeça de fósforo’ e está praticamente sem folhas. As duas palmeiras estão tomadas por uma planta conhecida por figueira ‘mata pau’ e causando sufocamento. Além disso, uma delas está tomada por uma trepadeira conhecida como jiboia.
Confira texto extraído do laudo enviado pela assessoria de imprensa.
“Em vistoria no local constatou-se que se trata de duas palmeiras rabo de peixe (Caryota mitis), situados muito próximas das edificações, com aproximadamente 13 m de altura com cap de 2,0m, estado fitossanitário ruim, as duas sofreram sério ataque de lagarta cabeça de fósforo, apresentando-se praticamente sem folhas.
Além disso as duas palmeiras estão sendo parasitadas, uma por figueira mata pau (epífita) que já tomou conta de sua copa e está causando seu sufocamento e outra está com o fuste tomado por trepadeira conhecida como jibóia que também pode sufocar a planta hospedeira (Registro fotográfico anexo).
portanto as condições das duas palmeiras vistoriadas, atendem ao disposto do art. 22 da Lei Complementar n 184/2011, que prevê os casos em a supressão do vegetal é permitida, desta forma o parecer é favorável a remoção dos dois indivíduos, recomendamos o plantio de cinco guarirobas (Syagrus oleraceae), após a remoção.” (sic)
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