Rede de fast food afirma que revisará contratos de flagrados com ‘gato’
Flagras foram registrados em operação da Energisa e Polícia Civil
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Flagras foram registrados em operação da Energisa e Polícia Civil
A rede de Fast-food Subway, informou por meio de nota que vai rever os contratos com os franqueados flagrados com ligações clandestinas de energia elétrica, durante operação realizada em parceria entre Energisa e Polícia Civil em Campo Grande.
A operação teve início nessa segunda-feira (16) e continuou na terça-feira (17). Em apenas dois dias as equipes detectaram irregularidades em três lojas da rede, porém, investigações anteriores constataram o problema em outras unidades.
Um supervisor técnico da Energisa, que preferiu não se identificar, explicou que em uma das lojas, localizada na Avenida Costa e Silva, o medidor registrava apenas 20% do consumo real.
Em outras duas unidades, na Capibaribe e Senador Filinto Muller, houve a queima do circuito eletrônico do medidor.
Nesta quarta-feira (18), a empresa emitiu nota a respeito do assunto.
“Esta afirmação é completamente inconsistente com os nossos valores fundamentais. Muitos restaurantes Subway® são de propriedade individual e operados por proprietários de pequenas empresas que normalmente vivem e trabalham nas comunidades que servem. Sobre esta questão, bem como todos os assuntos que envolvem leis e regulamentações locais, estaduais e federais, exigimos o cumprimento estrito de todos os franqueados. Nosso contrato de franquia exige o pleno cumprimento da lei”, garante.
Também em nota, a empresa assegura que está colaborando com a investigação da Energisa e Polícia Civil e que fará uma revisão interna.
” Estamos cooperando plenamente com a investigação da Energisa e Polícia Civil , além de conduzir também uma revisão interna”, frisa.
Há cerca de um mês, antes do início da Operação, uma loja da mesma rede localizada na Rua da Divisão foi flagrada furtando energia elétrica e despertou a atenção de funcionários.
O delegado Jairo Mendes, da 5ª Delegacia de Polícia Civil, informou de que a pena para o crime de furto de energia é de dois a quatro anos e o prazo do laudo é de 90 dias. Os gerentes da loja foram intimados a depor.
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