MPE investiga suposta eutanásia de animais no CCZ sem anestésicos

Últimos anestésicos foram comprados em 2015

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Últimos anestésicos foram comprados em 2015

A escassez de medicamentos no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) levou o MPE-MS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) a abrir inquérito civil para apurar eventual omissão da Prefeitura de Campo Grande quanto as normas técnicas e legais vigentes para a eutanásia dos animais. Desde maio com o estoque de anestésicos praticamente zerado, a unidade eutanasiou 211 animais doentes, e levantou suspeita havia se a morte de cães e gatos são sem sofrimento. A investigação foi publicado em Diário Oficial desta terça-feira (11).

Para que a morte dos animais seja indolor, o CCZ utiliza o ácido Tiopental, que de acordo com o Diário Oficial da prefeitura, foi comprado pela última vez em junho de 2015. E o questionamento se dá justamente porque apesar da carência de anestésicos, a eutanásia continuou em larga escala, como em junho, quando 211 animais foram mortos. No mês de março foram 630 mortes, também com os estoques de dois anos atrás. 

MPE investiga suposta eutanásia de animais no CCZ sem anestésicos

À época, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) esclareceu que o estoque era limitado e suficiente para até três meses,portanto, até agosto. Em vista disso, somente animais em estado considerado gravíssimos irão passar pela eutanásia. “E essa classificação é feita pelo profissional veterinário que tem autonomia para isso, mesmo com a comprovação laboratorial de que o animal esteja com a doença”, completou a nota.

A Sesau garantiu que nenhum animal está sendo eutanasiado sem a devida medicação e por isso reduziu a quantidade, para que sobrasse medicamentos aos casos graves.  Em nota, a gestão informou que o centro não está mais recolhendo animais onde a doença ainda não se manifestou e fazendo o procedimento indiscriminadamente. 

 

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