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Cotidiano

Moto é roubada e secretária para não andar a pé faz campanha do ‘bolo de pote’ na Net

Ediana ficou apenas cinco dias com a moto antes de ser furtada
Arquivo -

Ediana ficou apenas cinco dias com a moto antes de ser furtada

O furto de motocicletas em tornou-se coisa corriqueira. A secretária Ediana Pereira de Santana, de 29 anos de idade é uma dessas vítimas.

O caso dela acabou ganhando as redes sociais depois que os seus colegas de trabalho lançaram uma campanha para arrecadar dinheiro para comprar uma nova.

Os amigos de Ediana estão vendendo ‘bolo de pote” para arrecadar a quantia de R$1.200,00 para que a secretária não precisa mais andar cerca de dez quilômetros a pé de sua casa no do Bosque até a loja onde trabalha na Rua Monte Alegre no Jardim Paulista.

A odisseia de Ediana começou no dia 19 de deste mês quando um homem não identificado sorrateiramente montou em sua moto Kenton, daquelas sem placa, compradas em Pedro Juan Caballero no Paraguai e simplesmente foi embora.

As câmeras de segurança da empesa em que trabalha filmaram a ação do ladrão mas no vídeo não é possível identificar o rosto do autor do furto.

A tristeza abateu Ediana porque a motinha foi roubada apenas cinco dias depois que ela comprou o veículo. Depois de três anos andando a pé e de ônibus para chegar ao trabalho, a secretária conseguiu comprar a moto depois que sua patroa Daiane Lazzaretti lhe emprestou o dinheiro pra pagar a perder de vista.

Agora Ediana está sem a moto e com a dívida. A campanha que está sendo realizada pelos amigos está bombando nas redes sociais e já arrecadou quase R$ 500,00 e ela pretende andar de moto nova em menos de trinta dias.

Para comprar os ingredientes, os colegas de trabalha fizeram uma vaquinha que somou R$ 102,00, a manicure de Daiane doou mais cem reais e a patroa mais “cenzão”. Com este dinheiro o negócio do bolo de pote deu certo e logo a motocicleta de Ediana será comprada, acredita Daiane.

O caso não foi registrado na polícia pois Ediana foi sabendo que pelo fato da motinha ser “importada” e não ter documentos não seria feito uma investigação. Agora ela espera que com a divulgação do vídeo mostrando a ação do ladrão, o caso possa ser resolvido e o meliante seja preso.

Daiane e os colegas de trabalho estão empenhados na venda dos bolos e acreditam que em pouco tempo Ediana possa voltar a trabalhar de moto com mais rapidez e conforto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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