Prejuízo em apenas uma propriedade supera R$ 2 milhões e Iagro monitora o caso

A morte de pelo menos 1,1 mil cabeças de gado em uma fazenda localizada em está sendo acompanhada por equipes da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul) e do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) desde a última quinta-feira (3). A suspeita é que os animais tenham sido infectados por botulismo, doença que ataca o sistema nervoso do gado.

Em nota técnica divulgada nesta terça-feira (8) depois que o caso veio à tona ontem, a Iagro e o Mapa afirmam que medidas necessárias para descobrir a real causa da morte do gado estão sendo apuradas.

Conforme os institutos, na última quinta-feira amostras dos animais foram encaminhadas à Unidade Laboratorial de Raiva e Botulismo do Laboratório de Diagnósticos de Doenças Animais e Análises de Alimentos.

No dia seguinte, equipes foram até a fazenda Marca 7 para que notificações pudessem ser feitas. Segundo o dono da propriedade, o pecuarista Persio Airton Tozzi, das 1,7 mil cabeças da fazenda, 600 já estavam mortas. Mais amostras dos animais foram recolhidas.

Ontem, a equipe da Iagro voltou à fazenda e constatou morte de mais 500 cabeças de gado, totalizando 1,1 mil mortes. “Vale ressaltar que também havia lotes de bovinos e ovinos fora do confinamento, que não apresentaram nenhuma sintomatologia e ou morte. Nos demais animais da propriedade não foram constatadas doenças infectocontagiosas”, informa a nota.

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Todos os animais mortos estão tendo as carcaças destruídas e enterradas na fazenda. A estimativa do proprietário é que o prejuízo ultrapasse os R$ 2 milhões.