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Megaincêndio em plantações de cana e milho interdita trecho da MS-379

Fogo teria começado em um acampamento sem-terra
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Fogo teria começado em um acampamento sem-terra

Incêndio de grandes proporções interditou trecho de 50 quilômetros da MS-379, rodovia que liga Dourados a Laguna Caarapã, na tarde desta quinta-feira (10). O fogo atinge plantações de cana-de-açúcar, milho e pastagem e teria começado em um acampamento sem-terra.

Conforme apurado pela reportagem, as chamas iniciaram, por volta das 11h30, mas a interdição começou há cerca de uma hora.

Megaincêndio em plantações de cana e milho interdita trecho da MS-379

Motoristas, trabalhadores rurais e funcionários da Usina São Fernando aguardam a autorização de passagem pelo trecho.

A Defesa Civil, PRF (Polícia Rodoviária Federal) acompanha os trabalhos de combate do Corpo de Bombeiros. Ainda não há divulgação de rotas alternativas.

O caminhoneiro Jose de Oliveira, de 55 anos, que seguia no sentido Laguna a Dourados disse ao Jornal Midiamax que o fogo, pela extensão de 50 quilômetros, atinge os dois lados da pista.

Queimadas

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) mantém o alerta para a baixa umidade relativa do ar em todo o no Estado. Nas regiões leste, sul, sudoeste, sul, Pantanal e norte, o alerta é para umidade relativa do ar variando entre 30% e 20%, com perigo potencial. Já para as outras regiões, o alerta é para perigo: umidade relativa do ar variando entre 20% e 12%.

De acordo com o monitoramento de focos de calor, feitos pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o número de focos de incêndio acumulados, em Mato Grosso do Sul, entre 1° de janeiro a 9 de agosto, foi de 2.501. O número é 20% maior do que 2016 (2.080) e o maior dos últimos sete cinco anos, neste período. 2011 (743); 2012 (2192); 2013 (966); 2014(990); 2015 (1.760); 2016 (2.080); 2017 (2.501).

Corumbá segue no terceiro lugar no ranking das cidades com maior número de queimadas. Neste ano, já foram 1.369 focos, perdendo só para São Félix do Xingu (PA) e Altamira (PA).

Os números são dos satélites de monitoramento do Inpe e consideram como focos de calor, frentes de fogo com mais de 30 metros de extensão por 1 metro de largura. Ou seja, o número de queimadas é bem maior se contarmos aqueles vizinhos que colocam fogo em terrenos baldios ou áreas que acabam se incendiando por outros fatores, como bitucas de cigarro jogadas na rua.

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