Hospital é vizinho de terrenos baldios e cemitério

O (Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande ), localizado na segunda maior cidade do Estado, a 228 quilômetros de Campo Grande, enfrenta problemas com a incidência de escorpiões no ambiente hospitalar. Nesta semana, a unidade divulgou nota orientando pacientes e visitantes a alertarem Setor de Hotelaria Hospitalar caso encontrem o aracnídeo.

Essa manifestação ocorreu após queixa feita na quinta-feira (26) por Kátia Regina dos Santos, de 35 anos, que declarou à rádio local 94FM ter encontrado dois escorpiões no quarto da afilhada, de três anos, internada há cinco meses no HU.

Diante da repercussão, o hospital informou estar “atento a todas as situações internas que possam ocasionar riscos, tanto aos colaboradores, como aos usuários”, e esclareceu “que todas as providências para evitar a presença do aracnídeo já vêm sendo tomadas de forma habitual e têm recebido reforços nos últimos meses, pois o aumento do calor proporciona a maior aparição de insetos”.

LOCALIZAÇÃO

Na nota de esclarecimento, o HU-UFGD pontuou que a localização geográfica do hospital “favorece a proliferação, tanto de escorpiões como de outros insetos, pois a região possui grande área de loteamentos e terrenos baldios sem construções”. Além disso, há um cemitério a poucos metros das instalações hospitalares.

A instituição informou que em outubro de 2016 acionou o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Dourados para verificar a situação. Segundo o HU, nessa oportunidade o órgão “pôde averiguar que todas as providências vêm sendo adotadas”.

VISTORIAS

Ciente de que a presença de escorpiões traz riscos, o HU afirmou que o CCZ  será novamente acionado para vistoriar as instalações e “orientar o setor responsável pela higienização e desinsetização sobre possíveis ações alternativas para amenizar a situação”.

No dia seguinte à denúncia feita pela visitante que encontrou o aracnídeo no quarto em que a afilhada estava internada, o HU garantiu já ter agendado um “procedimento emergencial de desinsetização, como tentativa de reduzir o mais rapidamente possível as aparições de insetos”.

“Mensalmente, durante três dias, as dependências do HU-UFGD passam por desinsetização feita por empresa devidamente contratada para essa finalidade”, revelou.

ALERTA

Sobre possíveis novas ocorrências semelhantes, o HU informou que “os trabalhadores da instituição recebem orientações sazonais para que acionem o setor de Manutenção ou a Hotelaria Hospitalar caso encontrem insetos ou estruturas que propiciem seu abrigo como frestas, buracos, revestimentos quebrados, caixas de energia e tomadas sem tampa, entre outros problemas”.

E deixou o alerta: “O HU-UFGD solicita aos pacientes, visitantes, acompanhantes e, principalmente, colaboradores que qualquer ocorrência de escorpiões em suas dependências seja imediatamente comunicada ao Setor de Hotelaria Hospitalar, como já orientado internamente, pelo telefone 3410-4112. O paciente ou seu acompanhante pode pedir a algum colaborador que faça essa chamada via ramal ou pessoalmente. As manutenções estruturais, por sua vez, devem ser acionadas pelo número 3410-3200”.