Campeão em focos de Aedes aegypti, Noroeste tem ruas quase limpas

Existe o descarte inadequado, mas sem acúmulo de água

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Existe o descarte inadequado, mas sem acúmulo de água

Campeão no ranking de bairros com risco de dengue e com 31 focos  de Aedes aegypti, o Jardim Noroeste tem ruas praticamente limpas. A equipe do Jornal Midiamax esteve no local e pode perceber a presença de descartes de construções, mas quase nenhum possível foco do mosquito. O cenário leva a crer que o risco esteja mesmo dentro das casas dos moradores.

De acordo com um levantamento feito pela Prefeitura, o bairro teria o maior número de focos positivos dentro das residências, 31 dos 442 imóveis inspecionados. Seguido pelos bairros Cidade Morena e Moreninhas com 14 focos.

Segundo um morador da Avenida Marechal Mallet, a coleta do lixo passa no cruzamento com a Rua Vaz de Caminha, mas não recolhe os descartes que ficam na esquina. “O caminhão passa aqui moça. Eu moro aqui há dois meses, nunca vi levarem esse lixo. A gente já coloca na esquina para eles levarem, mas não pegam. Mas aqui não fiquei sabendo de mosquito não. Nem por parte dos vizinhos”, disse o rapaz de 27 anos, que mora com a esposa e mais quatro filhos.

Um dos comerciantes na Rua Adventor Divino de Almeida, disse não ter visto nenhuma reclamação sobre o problema na região. “Aqui na rua graças a Deus, nem aqui em casa e nem na casa de nenhum vizinho. O que aparece as vezes é entulho no terreno aí na frente, mas quase nada de foco”, contou.Campeão em focos de Aedes aegypti, Noroeste tem ruas quase limpas

Para os moradores da região, o problema maior são os entulhos descartados na maioria das vezes por quem é de fora. “Tem umas garrafas sim. Uns plásticos, mas ainda assim o maior problema de lixo é esse de construção. Mas isso é gente que vem de fora”, concluiu outro morador.

Vale ressaltar que estamos em período de chuva, e os cuidados com os possíveis focos devem ser redobrados. Evitar descarte de garrafas, potes, pneus ou qualquer recipiente que acumule água faz parte da prevenção. Dentro das residências o cuidado deve ser ainda maior, já que os focos encontrados estão nos imóveis. Pratinhos de plantas, e locais que acumulem água parada nos quintais devem estar sob monitoramento.

 

 

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