Serão sete praças na Capital que receberão o “Pracão”
A Prefeitura lançou nesta segunda-feira (11) o programa “Pracão”, que institui que as praças e parques públicos da Capital deverão possuir um espaço cercado para livre convívio de cães e seus donos.
O projeto de lei que originou o “Pracão” institui que a Prefeitura deverá designar sete praças ou parques que irão receber o espaço de convívio de cães, uma em cada região da Capital (Imbirussu, Lagoa, Prosa, Centro, Anhanduizinho, Bandeira e Mata do Segredo).
No espaço do “Pracão”, não será necessário uso de guias ou coleiras. Nos locais, a Prefeitura diz que podem ocorrer feiras de doações, campanhas de vacinação e orientação veterinária, sem fins lucrativos.
Empresas e instituições privadas podem “adotar” os espaços para sua manutenção, conforme a lei que autoriza o projeto. As parcerias servirão para “não onerar os cofres públicos”, atribuindo as despesas às empresas.
Por fim, o projeto institui que no espaço do “Pracão” poderão ser ofertadas cinoterapias, que é a terapia para cães adestrados. As terapias serão oferecidas por meio de convênios, de forma gratuita.
Prevenções
O projeto estabelece proibição à utilização do espaço do “Pracão” para cães das raças pit bull, mastim napolitano, rottweiler, dobermann e bull terrier, que estiverem sem fucinheira ou conduzidos por menores de 16 anos.
A proibição vale inclusive para os cruzamentos de cães dessas raças. Segundo o projeto, a proibição se dá “em relação ao temperamento do animal, sendo os mesmos um tanto agressivos ao convívio com as demais raças e até com os seres humanos”.
O projeto também proíbe que cães no cio entrem no “Pracão”. Os donos dos animais devem se responsabilizar pelo recolhimento das fezes dos cachorros, que deverá ser depositado em espaço próprio.