Todas as regiões de Mato Grosso do sul já registram mortes por H1N1

Campo Grande segue com o maior número de mortes

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(Foto: Ilustrativa)
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Campo Grande segue com o maior número de mortes

Todas as regiões do Mato Grosso do Sul registram casos de mortes por gripe A, que inclui os vírus H1N1, H3N2 e Influenza B. Em apenas uma semana, o número de óbitos no estado cresceu 34%. No Boletim Epidemiológico da SES (Secretaria de Saúde do Estado), divulgado no dia 1° de junho, 32 pessoas haviam morrido por gripe A, no boletim divulgado ontem, o número subiu para 43.

Campo Grande segue com o maior número de mortes, 11, na sequencia vem Navirai, com 7 e Caarapó com 3. Aquidauana, Bataguassu, Jardim e Três lagoas tiveram duas mortes. As demais cidades que registram óbitos por gripe A tiveram apenas uma vítima.

Por região, a Central é a que mais tem mortes registradas em Mato Grosso do Sul. Campo Grande, Maracaju e São Gabriel somam 13 mortes. Depois vem a região Sul com 10 mortes, sendo três em Caarapó, uma em Juti, uma em Laguna Carapã e sete em Naviraí.

No Bolsão, Água Clara tem uma morte, Bataguassu duas, Santa Rita do Pardo uma e Três Lagoas duas. No Norte, Costa Rica tem uma, Coxim uma e Rio Verde do Mato Grosso uma. No Sudoeste, Aquidauana tem uma morte e Jardim duas.

No Pantanal, apenas Corumbá registra uma morte. Já a região da Grande Dourados tem duas mortes, uma em Glória de Dourados e outra em Douradina. A última morte é em Ivinhema, que fica no Vale do Ivinhema.

Prefeito de Naviraí, Leo Mattos (PSD), diz entender que a situação do município não é favorável, mas avisa que está amenizando. “Está melhorando. E estamos aguardando resposta do Butantã. Tentamos comprar vacinas com verba própria, mas disseram que o que Ministério da Saúde encomendou já foi entregue e iriam tentar conseguir mais vacinas. É muito difícil, porque não é padrão a compra ser feita direta deles. Mas como fomos lá e solicitamos, ficaram de verificar”, diz.

Já o prefeito de Rio Verde de Mato Grosso – cidade que registrou a primeira morte na última semana, Mário Kruger, diz que a prefeitura tem orientado a população para se prevenir. “Recebemos o número de vacinas disponibilizado para o grupo de risco, e as pessoas se vacinaram. Mas quando se trata de vacina, quando é grátis, ficam titubeando. O número deste ano, veio menos que o do anterior, porque no passado estava tranquilo e as pessoas não se vacinaram. Ai quando dá problema todo mundo corre para vacinar”, diz.

Segundo ele, agora resta à prefeitura orientar, e as pessoas a se cuidarem e se prevenirem. “Temos alertado a população para a limpeza, cuidados com a prevenção. A transmissão da doença, muitas vezes, é por contato. Continuamos na batalha”, diz.

Últimas mortes em MS

A última morte registrada em Água Clara foi no dia 7 de junho. A vítima era uma mulher de 30 anos. Ela estava amamentando. A SES (Secretaria Estadual de Saúde) não soube informar o estado do bebê.

Já Campo Grande morreu um homem de 55 anos, no dia 4 de junho, e outro de 49 anos. O primeiro não tinha comorbidades, já o segundo apresentava doença neurológica crônica. 

Em Caarapó morreu uma criança de um ano. Não foi relatada comorbidade. Em Costa Rica o registro é de uma mulher de 60 anos. Em Glória de Dourados, um homem de 36 anos. Não foi relatada comorbidade.

Em Laguna Caarapã morreu uma mulher de 33 anos. Ela tinha peneumopatia e era fumante. Já em Naviraí  morreu um homem de 57 anos, que tinha doença cardiovascular. A outra vítima não há informações.

Em Rio Verde a vitima tinha 56 anos. Em Santa Rita do Pardo a doença matou uma criança de apenas dois anos.

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