Seu ônibus atrasa? Passageiras relatam descaso em linhas da Capital
Coletivos chegam a passar 20 minutos depois do horário
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Coletivos chegam a passar 20 minutos depois do horário
”Se a gente fala que o ônibus passou 10 ou 15 minutos depois do horário, muita gente entende como não sendo nada de mais, mas isso atrasa todo o meu trajeto e aqueles minutinhos ali, viram quase 40 no meu horário de entrada no serviço” relatou a empregada doméstica de 32 anos, que durante esta semana, teve que justificar seus atrasos diariamente.
Moradora do Bairro Jardim Canguru, ela precisa acordar antes do dia amanhecer para conseguir pegar o primeiro ônibus, que entra em circulação às 5h05, ir até o terminal Guaicurus, trocar de linha, e seguir até o centro da Capital, num trajeto de quase 15 quilômetros, para entrar no serviço às 6 horas. O problema é que o ônibus que até duas semanas atrás, passava pontualmente ás 5h18, agora simplesmente não passa mais, ou se passa, atrasa até 20 minutos.
Com isso, a chegada no terminal, que antes era mais ou menos 5h27, agora passa das 5h50 e como consequência, a entrada no serviço atrasa todos os dias. “O pior é que não tem o que fazer, porque é a primeira corrida. Não tem outro antes sabe, daí todos os dias preciso justificar o atraso a patroa”, contou.
A amiga, também emprega doméstica de 57 anos, que faz o mesmo caminho diariamente, ainda apontou outras ‘qualidades’ do transporte coletivo de Campo Grande, como por exemplo, a necessidade de usar guarda-chuva dentro dele durante a chuva. “Tava aquele temporal, daí eu entrei no ônibus, as janelas fechadas, mas escorrendo água para todos os lados e simplesmente chovendo no corredor. A única alternativa foi abrir o guarda-chuva ali’, relatou trabalhadora.
Segundo ela, o episódio aconteceu um dia depois da blitz realizada pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), na última quinta-feira (4). A usuária ainda relatou a lotação nos veículos, provavelmente motivada pelo atraso das linhas. “Demora quase meia-hora para vir o 061 (Moreninhas/Shopping) e quando chega, vem lotado até o pescoço. Esses dias a moça ficou com a bolsa para fora e o ônibus saiu mesmo assim. É um absurdo”, destacou.
As reclamações dessa reportagem são relativas as linhas 107 (Centro Oeste/Uirapuru/Jd. Moreninhas) e 113 (Centro Oeste/Bálsamo).
A reportagem tentou contato com o Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte coletivo de Campo Grande, mas não obteve resposta até o fechamento dessa matéria. A diretora-presidente da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande), Ritva Cecilia de Queiroz Garcia Vieira, explicou que nesses casos, a população deve registrar as reclamações pelos canais da agência e da Agetran, e que se confirmados os atrasos, a empresa será multada.
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