Dos quatro óbitos, dois foram na Capital

Foram confirmadas quatro mortes por e B em Mato Grosso do Sul, segundo a SES (Secretaria do Estado de Saúde). De acordo com o boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (4), foram dois óbitos registrados em Campo Grande, um em Coxim e mais um em Três Lagoas em apenas uma semana. No total, são 9 mortes e 227 notificações pelo vírus este ano no Estado.

Em Campo Grande, foram duas mortes só na última semana, o que corresponde à metade dos casos registrados o ano todo. As vítimas foram uma mulher de 44 anos diagnosticada com H1N1 e veio a óbito no dia 29 de abril. Um adolescente de 14 anos foi confirmado por Influenza B e morreu no dia 12 de abril.

Em Três Lagoas, foi confirmada a primeira morte por H1N1 no município nesta segunda-feira (2). A mulher de 30 anos estava internada no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora desde o dia 12 de abril, mas começou a apresentar sintomas da doença no dia 30 de março. Amostras de sangue foram coletadas e enviadas à Capital para a realização dos exames, no Lacen (Laboratório Central). 

No caso de Coxim, a primeira morte pela doença no município ocorreu no dia 29 de abril. O paciente era um homem de 72 anos, que era doente crônico.

A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que provoca febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e mal estar. A maior gravidade da infecção pelo vírus influenza são as complicações como pneumonias, dificuldades respiratórias que podem levar à internação e até mesmo ao óbito.

Alteração

No boletim epidemiológico passado, divulgado na última quarta-feira (27), um óbito registrado em Campo Grande constava para “Influenza A não subtipado”. Ou seja, não havia confirmação do subtipo da Gripe, podendo corresponder ao vírus H1N1 ou H3N2. Após investigação, a SES certificou que se tratava de H1N1, contabilizando 9 mortes pelo vírus neste ano.

ção –

A Campanha de Vacinação contra a Influenza em 2016 teve início no último sábado (30) e segue até o dia 20 de maio. De acordo com o Ministério da Saúde, a previsão de imunização é de 80% do público-alvo, que representa 667.922 pessoas do Estado. O público que tem direito à vacinação na rede pública são as crianças de 6 meses a 4 anos, trabalhadores de saúde, gestantes, puérperas, indígenas, idosos, população privada de liberdade e funcionários do Sistema Prisional.

Porém, no início da campanha não foram enviadas vacinas suficientes para suprir a população. De acordo com a SES foram enviados pelo Ministério da Saúde apenas 50% do estoque necessário para o . Segundo a superintendente geral de Vigilância em Saúde da SES, Ângela Lopes, nesta semana chegam outros 30% e na próxima semana os 20% restantes.

(Com supervisão de Mayara Sá)