Prefeitura foi multada por Central do Cidadão irregular e sem brigada de incêndio

Central do Cidadão não tem atestado de funcionamento

Sem atestado de funcionamento e com várias irregularidades apontadas pelo Corpo de Bombeiros durante vistoria realizada na última segunda-feira (11), o prédio da Central de Atendimento ao Cidadão, localizada na Rua Marechal Rondon, na região central de Campo Grande, a Prefeitura da Capital terá cerca de um mês para pagar a multa de mais de R$ 9 mil e fazer as adequações exigidas. 

Na segunda-feira, um curto circuito em uma luminária provocou o princípio de incêndio que mobilizou o Corpo de Bombeiros, no entanto, a situação já havia sido controlada por um guarda civil municipal que estava trabalhando no local.

“A Prefeitura teve de ser multada por falta de manutenção nos sistema de bomba, além do alarme e iluminação de emergência. O prédio não tem atestado de conformidade elétrica e por essas razões não apresenta atestado de brigada de incêndio e não tem autorização para funcionar. Está irregular”, explica o tenente-coronel, Hudson Faria.

A Prefeitura foi multada em 400 Uferms (Unidade Fiscal Estadual de Referência de Mato Grosso do Sul), o que equivale a um total de R$ 9.176,00, considerando que o valor atual da unidade é de R$ 22,94. A quantia deve ser paga em um prazo de 30 dias contados a partir da notificação, feita no último dia 11.

Em nota, a assessoria de comunicação da Prefeitura disse que na ocasião em que ocorreu o incidente, ‘a brigada de incêndio do local atuou rapidamente’, no entanto, conforme as informações do Corpo de Bombeiros, o prédio não apresenta atestado de brigada de incêndio.

Questionada a respeito da multa e das adequações exigidas pelo Corpo de Bombeiros, a assessoria de comunicação da Prefeitura disse apenas que irá trabalhar para cumprir o prazo.

Esta á a segunda vez que o prédio é notificado pelos mesmo motivos, conforme nota divulgada pela assessoria de comunicação do Corpo de Bombeiros, no entanto, de acordo com o tenente-coronel, apesar das irregularidades, o local não deve ser interditado, pois “não apresenta risco eminente”.

Há quase dois anos, no dia 29 de janeiro de 2014, equipes do Corpo de Bombeiros já haviam sido acionadas para controlar um princípio de incêndio registrado no 4º prédio. Em ambas as ocasiões, a situação foi controlada e não houve vítimas.