Prédio da Funai é desocupado, mas indígenas não desistem de agenda em Brasília
Grupo está se organizando para reunião no Distrito Federal
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Grupo está se organizando para reunião no Distrito Federal
Depois de quase 14 horas de ocupação, cerca de 60 lideranças indígenas da etnia terena deixaram o prédio da Funai (Fundação Nacional do Índio), na Rua Maracaju, na região central de Campo Grande, onde estavam desde às 8 horas dessa terça-feira (7). Apesar da desocupação, eles ainda pretendem seguir para Brasília a fim de conversar com representantes do Ministérios da Justiça e das Cidades.
O grupo ocupou o prédio na manhã de ontem e só deixou o local por volta das 22 horas depois que o presidente regional, Evair Borges, se comprometeu a encaminhar as reivindicações ao presidente nacional e ao Ministério da Justiça.
Borges afirma, que ainda ontem encaminhou um ofício solicitando a demarcação física da região de Taunay-Ipegue, distrito de Aquidauana, distante 143 quilômetros de Campo Grande. “Já foi declarada como terra indígenas, mas ainda precisa passar para o processo de demarcação física”, explica.
Segundo o presidente regional da Funai, o indígenas pedem para que as lideranças participem de nomeações de cargos comissionados, principalmente nos casos de coordenações técnicas locais.
Além disso, o grupo critica a exoneração do ex-presidente do órgão, João Pedro Gonçalves e é contrário a suposta indicação do presidente do PSC, Pastor Everaldo, que teria pedido para ocupar o cargo. “Eles repudiam indicação política na presidência da Funai. Dizem que o pastor Everaldo é anti-indígena”, afirma.
Na manhã de ontem, as lideranças indígenas que ocupavam o prédio da Funai, disseram à equipe de reportagem do Jornal Midiamax, que seguiriam para Brasília, no entanto, adiaram a viagem que deve acontecer em período ainda a ser decidido entre as comunidades e representantes.
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