Preconceito e falta de educação ainda são reclamações no Dia do Motociclista
Para pilotos não há muito o que comemorar
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Para pilotos não há muito o que comemorar
O dia do motociclista é comemorado nesta quarta-feira (27), mas para os motoqueiros os motivos para comemorar ainda são poucos. Estar em cima de uma motocicleta, seja para trabalhar ou para lazer, ainda é sofrer preconceito e ser alvo de desrespeito no trânsito.
“Existe muito desrespeito, a gente sofre muito no trânsito. Já sofri 4 acidentes, todos envolvendo carros. Em um deles o carro ignorou o sinal vermelho e veio de encontro comigo, e em outro a mulher invadiu a preferencial. Estamos sempre passando por isso”, afirmou Keila, 29 anos, estagiária.
Para Liniker da Cruz, 21 anos, mecânico, os xingamentos e ofensas são marcas no trânsito quando se trata de motociclista. “Direto passa alguém de carro para cortar a gente, fechar a moto e ainda sai xingando e ofendendo a gente. Ninguém respeita motoqueiro não”, disse.
As blitze são um ponto importante para os motociclistas, para alguns deles existe uma perseguição e um preconceito, já que são sempre parados enquanto os outros veículos tem certa ‘tolerância’. “Tem muito preconceito com a gente, eu trabalho com a minha moto e sou sempre para em blitze. Existe uma certa perseguição com a classe”, contou Moisés Rodrigues Ferreiro, 43 anos, moto entregador.
De acordo com José Gomes de Souza, 41 anos, torneiro mecânico, a falta de educação é marcante no trânsito da Capital, principalmente dos carros maiores. “As pessoas não param, não tem educação no trânsito. As pickups e os ônibus sãos maiores problemas, carro pequeno nem tanto”, afirmou.
Mototaxistas
Para os mototaxistas falar de dificuldades no dia a dia, criou um clima de discussão, já que eles estão sempre em cima das motocicletas. Mobilidade urbana é uma preocupação para os profissionais.
“A gente que depende do trânsito para trabalhar sente a dificuldade da falta de planejamento e mobilidade urbana na hora de fazer as corridas. A gente para num sinal o outro abre. Abre o que a gente tava e fecha o outro, isso dificulta o trajeto”, concluiu um mototaxista que preferiu não se identificar.
Data comemorativa
De acordo com o site Calendarr, o dia do motociclista surgiu como uma tentativa da ABRAM (Associação Brasileira de Motociclistas) de estipular data oficial para comemorar espaço reservado no calendário aos motoqueiros.
A data de 27 de julho foi sugerida em 1984 por Rogério Gonçalves, proprietário a concessionária Honda de Sorocaba-SP. O motivo da sugestão é a morte do motociclista e mecânico da Honda, Marcus Bernardi, que aconteceu no dia 27 de julho de 1974. O deputado Alcides Franciscatto propôs então que a data fosse essa e a Abram acabou por oficializar no ano de 1998 o dia do Motociclista em 27 de julho. (Supervisão Jéssica Benitez).
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