Polícia prende um por vender vacinas do SUS contra gripe A para farmácias
Uma pessoa foi presa em flagrante
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Uma pessoa foi presa em flagrante
Com falta de vacinas na rede estadual, a Polícia Civil e o Ministério Público de Bela Vista encontraram nesta sexta-feira (20) doses de vacina contra a Influenza A (H1N1 e H2N3), desviadas do SUS, sendo vendidas em farmácias da cidade, que fica a 320 quilômetros de Campo Grande. Um homem que mora em Antônio João foi preso em flagrante suspeito de vender as doses para os farmacêuticos.
De acordo com o promotor, Alexandre Estuqui Junior, a operação foi deflagrada depois de denúncia de venda irregular ao MPE (Ministério Público Estadual). Segundo ele, o rapaz estava negociando as doses com os farmacêuticos, que vendiam e aplicavam na população.
Os servidores confirmaram a denúncia e encontraram várias doses em farmácias da cidade. O delegado responsável, Antenor Camargo Leme, agora investiga como o homem conseguiu as doses.
Com 20 mortes já registradas no Estado e falta de vacinas na rede estadual, muitas pessoas correram as farmácias para garantir a imunização. De acordo com o último boletim epidemeológico da SES (Secretária Estadual de Saúde), publicado na quarta-feira (18), já há mortes em: Aquidauana, Campo Grande, Corumbá, Caarapó, Coxim, Juti, Naviraí, São Gabriel, Maracaju e Três Lagoas.
Em Campo Grande, o estoque limitado é alvo de críticas da população. Segundo moradores, há escassez do medicamento nas UBS (Unidade Básica de Saúde). O Ministério da Saúde encaminhou para Mato Grosso do Sul mais de 720 mil doses para os grupos de risco, crianças de 6 meses a menores de 5 anos; gestantes; puérperas; trabalhador de saúde; povos indígenas; indivíduos com 60 anos ou mais de idade; população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional; pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis; e pessoas portadoras de outras condições clínicas especiais.
Doença
A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar a complicações graves e ao óbito, especialmente nos grupos de alto risco para as complicações da infecção (crianças menores de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, estima-se que a influenza acomete entre 5 a 15% da população, causando 3 a 5 milhões de casos graves e 250.000 a 500.000 mortes todos os anos.
A vacinação contra influenza é uma das medidas mais efetivas para a prevenção da influenza grave e de suas complicações, contribuindo na diminuição da mortalidade em indivíduos portadores de doenças crônicas, reduzindo entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 60% o risco de pneumonia em lares de idosos, de 50% nas doenças relacionadas à influenza, e o risco global de hospitalização e morte, em cerca de 50% a 68%, respectivamente.
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