Operação visa reforçar ações na fronteira durante Jogos Olímpicos 

O Ministro da Defesa, Raul Jungmann, esteve nos municípios de e Ladário neste sábado (18) para acompanhar as ações das Forças Armadas brasileiras em contribuição aos Órgãos de Segurança Pública Federais, durante a 11, iniciada em 13 de junho.

O Ministro chegou por volta das 9 horas, no Aeroporto Internacional de Corumbá. Em seguida, participou de uma apresentação realizada pelo Contra-Almirante Petronio Augusto Siqueira de Aguiar, Comandante da FNC (Força Naval Componente) e depois se deslocou para um Posto de Bloqueio de Controle de Estrada, instalado na fronteira do Brasil com a Bolívia. Na sequência navegou na Hidrovia do Rio Paraguai, conheceu um Posto de Bloqueio de Controle Fluvial e depois embarcou no Navio-Transporte Fluvial “Almirante Leverger”.

Durante a navegação no Rio Paraguai, pode verificar os atendimentos médicos e odontológicos à população ribeirinha do Pantanal sul-mato-grossense, realizados pelo Navio de Assistência Hospitalar “Tenente Maximiano”, da Marinha e pela Embarcação “Forte Coimbra”, do Exército Brasileiro .

Para Raul Jungmann, a presença do Estado Brasileiro, em uma região de fronteira, exige que as instituições trabalhem de forma integrada. “A Operação Ágata 11, nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, está sendo um sucesso. Ela está conseguindo através de interceptações, inspeções, patrulhas, apreensões e outras ações, inibir a continuidade do crime”, afirmou o Ministro em coletiva realizada no Cais do Comando do 6º Distrito Naval.

Ainda durante a visita, o Ministro de Estado da Defesa esteve acompanhado do Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, Comandante da Aeronáutica; do General de Exército, Araken de Albuquerque, Comandante de Operações Terrestres; do Almirante de Esquadra Ademir Sobrinho, Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, além de outras autoridades civis e militares.

Ágata 11

A operação Ágata 11 acontece às vésperas dos Jogos Olímpicos – Rio 2016. Em função do evento, o Ministério da Defesa optou por uma mobilização que envolvesse toda a faixa de fronteira terrestre, e em áreas específicas de fronteira fluvial, assim como ocorreu em edições anteriores desta Operação.

Durante a mobilização, militares estarão atentos aos principais crimes transfronteiriços como narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, contrabando de veículos, imigração e garimpo ilegais.

A ação conta com 18 mil militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea. Além desse total, participam agentes da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Receita Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Militar (MPM), entre outros. A Ágata é a maior mobilização realizada pelo Brasil no combate aos ilícitos de norte a sul do país.