Caso deixou a profissional abalada emocionalmente 

Um caso chocante deixou uma professora da Capital abalada e com crises de choro, sem condições de voltar a sala de aula e encarar seu agressor, um menino de apenas 11 anos de idade que lhe agrediu fisicamente na última quarta-feira (25) em uma escola particular de Campo Grande.

“Ele me deu um soco na cara. Quebrou um dente, provocou hemorragia nasal, estou com olho roxo e o rosto inchado. Uma revolta enorme, dor e tomando remédios anti-inflamatórios e calmante”, contou a professora ao Jornal Midiamax.

Segundo ela, no momento da agressão o aluno sequer era alvo de alguma reprimenda ou disciplina. Por questões legais e para preservar a vítima e a criança, 11 anos de idade, os nomes não serão divulgados na matéria.

A professora contou ainda que depois de levar o soco do garoto ela desmaiou e precisou ser levada ao Hospital do Pênfigo. Após ser medicada, ela procurou a Deaij (Delegacia Especializada no Atendimento à Infância e Juventude) e chegou a fazer exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal) da Capital.

“Ainda me apavora o fato de eu ter que ir trabalhar na segunda-feira e encará-lo em sala de aula. Tenho crises de choro a todo momento”, relata a profissional da educação.

Familiares da vítima ainda relataram ao Jornal que a escola onde ela trabalha, e de onde tem medo de ser demitida, custeou a primeira consulta e o raio-X do rosto, porém não ofereceu os medicamentos e apoio psicológico após o incidente. 

Uma lei municipal de abril de 2015 determinou a criação de um ‘Programa de Prevenção à Violência nas Escolas da Rede Municipal’, que prevê a execução de medidas e atividades ao debate sobre a violência contra os professores, educadores e alunos serão organizadas pelo Conselho Municipal de Educação.

(Matéria editada no dia 29 de maio, 10h14, para correção de informações).